segunda-feira, 8 de julho de 2019

EMEF OLAVO BILAC RIO PARDO


1ª Parte

PASSO DA AREIA     ESTUDO DA LOCALIDADE DO

Somos alunos da 3ª série da EMEF Olavo Bilac 

É interessante para nós aprender a pesquisar coisas sobre a localidade onde moramos.
A cada assunto novo que estudamos sobre rio pardo, surge uma curiosidade nova e então vamos a procura de informações, acompanhadas pela professora Leonalda.
Aqui no Passo da Areia e Arroio das Pedras que pertencem ao 7º distrito tem muito que pesquisar e aprender sobre o lugar e sobre a nossa gente.
Rio Pardo, 10 de março de 1992.

Obs.:( Na época o Passo da Areia era o 7º distrito de Rio Pardo, hoje é o 2º distrito).

 Nossos nomes:
 André da Rosa Silva
 Ângela Maria Bittencourt da Rosa
Antonio Marcos da Silva Bandeira
 Carlos André da Silveira Bastos
 Douglas Silva Bandeira
Francisco Bittencourt Pereira
Giovani Azevedo Rodrigues
Marcos Roberto Silveira Bittencourt
Odair O. Carvalho Azevedo
Vitor André da Silva Silva

ORIGEM DE NOSSA GENTE
Foto recente na localidade
 Nossa gente é formada por índio, branca e negra.
Nossos avós contam que os primeiros moradores eram índios que foram se misturando com os brancos depois com os negros.
Antigamente, aqui havia muito mato.
As casas eram construídas de barro e taquara.
 As pessoas caçavam, pescavam, plantavam para o seu sustento e compravam muito pouco na cidade.
Contavam que nos tempos antigos, nossos avós socavam o arroz a pilão.
Não havia ruas e as carroças ficavam trancadas no barro.
 Aqui só havia um boteco.
No município só tinha um doutor chamado Rui Barbosa.
As casas eram cobertas de Santa Fé.
 As doenças, eram muitas e só se tomava chá para curas.
As crianças não eram vacinadas.
O povo conta que quando iam para a lavoura era comum ver o lobisomem, que estraçalhava os cachorros, o boi-tá-tá etc... Dizem que é um lugar assombrado porque houveram guerras no passado entre índios e brancos.
Na lavoura não havia tanta praga e também não se coloca veneno.
 As pessoas eram mais saudáveis e duravam bastante. Mas tinha pessoas com lepra e doença de chagas.
Havia muito mais árvores como Ipê, Figueira que hoje estão se extinguindo.

 A IGREJA SÃO PEDRO
Área Central do Distrito do Passo da Areia, da direita pra esquerda Escola antiga, igreja e o cemitério.


Segundo o Sr. IDALINO MARGUES DA SILVEIRA, NASCIDO NO ANO DE 1913 na localidade do Passo da Areia, moravam aqui apenas três ou quatro famílias: SÓLON MARTINS, JONAS MIRANDA...
Mais tarde foi montado um barracão, o Armazém do REINOLDO MEYER que, juntamente com a pequena população, colocou na construção de uma igreja que se fazia necessária para casamento e batizados.
Conta que os casamentos eram só no religioso e o padre vinha de carroça para realizá-los.
A construção iniciou em 1943.  Nesta época o prefeito era Manoel Alfeu de Borba.
O Sr. Idalino carregou de carreta as primeiras pedras para os alicerces da igreja.
Contaram com o apoio do Pe. Broggi para a construção da nova igreja. João Marques da Silveira doou o terreno onde se encontram hoje: o cemitério, a Igreja de São Pedro, o Pavilhão, o Posto de Saúde e a E M Olavo Bilac.
A primeira Missa foi rezada pelo Pe. Broggi e a primeira imagem foi doada por Joana Pelegrini, era a imagem de São Pedro.

NOSSA ESCOLA
Segundo prédio, o 1º era de madeira

A professora Doraci da Silva Reis que trabalhava na Escola Olavo Bilac 1959 conta que as enchentes sempre foram um problema e as aulas eram dadas em épocas  de colheita.

 Arnaldo Marques da Silveira foi quem doou o terreno para construir a escola no começo era um chalé. Cont.

FONTE:  Profª Leonalda A. Corrêa Bordi, Raízes e Perfilhos, Maio de 2001. 

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