No
princípio eram apenas moedas e todas cunhadas em Lisboa: vinténs, tostões,
reais ou réis, quase raridades de tão escassas, porque a vida girava em torno
do escambo (troca). Dinheiro era quase supérfluo. Os holandeses cunharam as
primeiras moedas no Brasil (florins), que tiveram vida efêmera.
Oficialmente,
moedas em ouro e prata passaram a circular em 1649. Eram fundidas na Casa da
Moeda do Brasil e tinham o nome de real, antiga moeda portuguesa. Dezenas de moedas
circularam ao longo do século XVIII. As mais valiosas eram os dobrões, de ouro,
com peso de até 53,7 gramas.
Dinheiro
de papel o país só conheceu em 1810, quando a produção das minas decaiu, o
ciclo de ouro e prata entrou em declínio e as moedas escassearam. Mas só
começou a haver organização de um sistema monetário com a moeda Cruzado,
cunhada em prata, com valor de 400 réis.
O Real e
seu múltiplo, os réis, circularam até 1942, quando foi substituído pelo
Cruzeiro e os centavos, transformado pela reforma monetária de 1965 em Cruzeiro
Novo, em 1986 em Cruzado e em 15 jan 1989 em Cruzado Novo. Em 16/3/1990 o
Cruzeiro voltou, vigorando até 31/7/1993. Em 01/8/1993 entrou em vigor o
Cruzeiro Real, valendo até 30/6/1994. A partir de 1º de julho seguinte a moeda
brasileira passou a ser o Real.
REFERÊNCIAS
Edição Especial A República - Revista VEJA – nº 37, 20 nov 1989
Internet
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