Na parte interna, à volta havia camarotes de
madeira, em dois andares, palco com cortina. No centro, a plateia, com
poltronas ou cadeiras. A parte externa era de tijolo.
O vigário da época, Padre Broggi, fazia festivais
com crianças do catecismo, auxiliado pelas Zeladoras do Apostolado.
Aos 10 anos Dona Leonida Frantz e Mari Castro
atuaram na peça “A Gruta de Lourdes”. Num cenário de pedra, uma menina cega sai
com amigas para buscar lenha; na gruta de Lurdes, ela banha os olhos num riacho
e volta a enxergar, vendo Nossa Senhora. As três meninas rezam para agradecer
e, logo depois, já em casa, tomam conhecimento de outros milagres da Santa.
Ali eram realizados Festivais eram em benefício da
Creche, organizados pelo Padre Broggi e pela primeira presidente do grupo que
criou a creche.
Dona Leonida ajudava nos festivais e no cinema mudo
– para o qual ensaiava, passando o filme antes de apresenta-lo ao público – com
os componentes da “Orquestra” de Rio Pardo: pianistas Tia Loloca e Ercilia
Moreira Lima; violinistas Tia Dorvelina Moreira Lima e Raul Silveira;
flautistas os irmãos Mario e Flori Pellegrini.
REFERÊNCIAS
Informações de
Leonida Frantz, pesquisa de Valéria Severo (18/9/1991)
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