Rio Pardo por muito tempo foi a Cidade Histórica da Cal. No 5º distrito de Rio Pardo a exploração da cal era uma das principais riquezas minerais.Com o desmembramento de Pantano Grande (5º distrito), Rio Pardo perde uma das suas riquezas naturais mais rentáveis. Hoje Pantano Grande é uma cidade e o quinto distrito Capivarita deixou de ser da Cidade mãe, mas continua a sua produção de cal.
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Parte superior do forno, onde faz-se a quebra da pedra manual e põe dentro da boca do forno para ser queimada, lugar bastante profundo. |
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Lugar onde se retira a pedra depois de queimada a cal. Alta temperatura, muito quente. |
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Boca do forno, onde é queimada a pedra cal. |
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Depósito de pedra para queimar.... |
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Forno de Cal em Capivarita. No forno de cal se faz todo o trabalho, quebra e requebra da pedra, se põe a queimar, deixa por mais ou menos 6 horas queimando, depois dizem "é hora da puxada". Daí se tira o fogo e esfria um pouco a cal para fazer a puxada, é o momento em que a cal está pronta para ser colocada em barricas ou tonéis. Isto acontecia a um tempo atrás, antigamente. Hoje em alguns fornos já é mais moderno o trabalho, com o uso de máquinas para ser transportado, arrumado a cal moída e ensacada ao lugar destinado. Este forno ainda funcionava até o ano passado, 2017.
FONTE: Pesquisa Oral e fotos no local, vizinhança. Prof. Neuza, 2018.
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Embora residindo em Santa Cruz do Sul, passei grande parte da minha infância no sítio dos meus avós maternos em Capivarita e, até hoje, guardo na memória a imagem dos inúmeros fornos de queima da cal que existiam na localidade. Observava os caminhões transportando a cal para Rio Pardo. Bons tempos!
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