De 1756 a 1759 o forte Jesus Maria José de Rio
Pardo foi edificado em terra e pedra, sob a direção de Gomes Freire de Andrade e traço de José
Fernandes Pinto Alpoim. Esta fortificação desempenhou importante papel
dissuasório na invasão de 1774 pelo governador de Buenos Aires, General Vertiz
y Salcedo. Mais do que por suas muralhas valia por sua posição dominante sobre
o estratégico passo do Jacuí.
Em 1775, o general Böhn, comandante do Exército do
Sul, constatou dele haver restado “o mastro, um velho armazém da época da
construção e peças de ferro de alguma utilidade sem grande risco.” Foi
restaurado em grande parte com pedras e prestou serviços, até 1812, quando, com
a expansão da fronteira até os rios Uruguai e Jaguarão, surgiram bases
avançadas em Bagé e São Borja e uma intermediária em Batovi (São Gabriel).
Existem relatos de que em 1813 parte de suas
muralhas serviram para calçar ladeira que ligava o forte à Vila.
O Forte Jesus Maria José do Rio Pardo serviu de base
para reconhecimento, exploração e conquista gradativa e defesa da campanha e
das Missões; foi pólo irradiador para
regiões sob sua influência da “civilização castrense ou militarizada” e sentinela avançada para dar segurança a Porto
Alegre. Por nunca ter sido tomado pelos espanhóis ficou conhecido na história como a "Tranqueira Invicta".
Referência: A
FORTALEZA BRASIL – Coronel Claudio Moreira Bento (Academia de História Militar
Terrestre do Brasil). Disponível em: ahimtb.org.br/fortbrasil.htm#riopardo
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