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A participação dos negros na comunidade da Aldeia de São Nicolau é recente, mas já passa de cem anos. Antes o grupo realizava seus cultos na Casa da Órdia (Ordem). Algumas ruínas ainda existem atrás do Cemitério da Aldeia. Todas as determinações eram decididas no local, mas apenas, os homens integravam as reuniões. As mulheres somente podiam fazer parte de algumas confraternizações especiais, como a festa que acontecia todos os anos no dia 12 de fevereiro, quando se comemorava o nascimento da primeira criança negra nascida na aldeia. Mas ainda não se descobriu algum registro para saber o nome, desta criança.
A participação dos negros na comunidade da Aldeia de São Nicolau é recente, mas já passa de cem anos. Antes o grupo realizava seus cultos na Casa da Órdia (Ordem). Algumas ruínas ainda existem atrás do Cemitério da Aldeia. Todas as determinações eram decididas no local, mas apenas, os homens integravam as reuniões. As mulheres somente podiam fazer parte de algumas confraternizações especiais, como a festa que acontecia todos os anos no dia 12 de fevereiro, quando se comemorava o nascimento da primeira criança negra nascida na aldeia. Mas ainda não se descobriu algum registro para saber o nome, desta criança.
No Ano Novo também se realizava uma celebração especial em
adoração a uma santa, chamada pelo grupo de Nossa Mãe, com a participação das
crianças e mulheres. Leonete Domingues afirma que a santa não existe mais na
comunidade e ninguém sabe o paradeiro, assim como nunca se descobriu quem
representa a imagem. No dia se realizava a descida da Cruz e cada participante
da celebração fazia a sua reverência.
Conforme relatos
obtidos de filhos das primeiras famílias, a Casa da Órdia foi fechada quando o
último sacerdote morreu e não passou a
missão a outro. O prédio era de alvenaria, ao contrário da maioria das casas
dos primeiros negros na localidade, que
era de pau-a-pique.
O atual presidente da
comunidade da Aldeia de São Nicolau, Francisco Romano dos Santos é de
descendência negra. Leonete Romano Domingues também faz parte da diretoria como
ministra da comunidade e secretária.
A História da capela de São Nicolau faz parte da formação e
crescimento de Rio Pardo. O LOCAL INICIALMENTE FOI UM ALDEAMENTO DE ÍNDIOS QUE
O Governador da Capitania, Marcelino de Figueiredo, reuniu em ranchos nos arredores
da localidade. Não existem dados exatos sobre o ano da instalação, mas
documentos mostram que isto ocorreu entre 1763 e 1771.
FONTE: Gazeta do Sul,
10/11/2001. Otto Tesche. Matéria do Jornal encontra-se no Arquivo Histórico de Rio Pardo RS.
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