quarta-feira, 7 de março de 2018

CEMITÉRIOS DE RIO PARDO


Segundo Dante de Laytano, em Rio Pardo os mortos eram enterrados em cemitérios existentes atrás das igrejas: na Matriz, na Capela dos Passos, na Capela de São Francisco, na Capela da Aldeia de São Nicolau e, no interior do município, nos cemitérios do distrito de Cruz Alta e das fazendas, além de sepulturas espalhadas pelos campos.
Relatório solicitado pela Câmara de Vereadores em 1845 informa a respeito de cemitérios: “não há no Município um só que ao devido respeito pelas cinzas dos finados una as qualidades higiênicas que a ciência tem mostrado necessárias. Aqui, na Vila, os Cemitérios fartos de cadáveres, com que já não podem, empestam a povoação em cujo centro se conservam. As nossas Igrejas prenham os próprios muros de catacumbas; e com prejuízo dos vivos, e com desrespeito talvez da majestade do sítio, convertem-se em amplas carneiras para se fazer de alguma renda. Tal estado não é compatível, Senhores, com o bem estar do Município, e com as ideias que convêm inspirar ao povo, ainda muito abalado e descrido por essa longa e desorganizadora luta que termina. Por isso a Comissão aponta a construção de Cemitérios em locais idôneos nesta Vila, Encruzilhada, Aldeia e Cruz Alta como um dos principais melhoramentos que o Município requer.”.

REFERÊNCIAS:
LAYTANO, Dante de. Guia Histórico de Rio Pardo, cidade tradicional do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: AGE, 1979. (Edição da Prefeitura Municipal de Rio Pardo). p .48-50; 126
Documento avulso nº 5 – Caixa nº 46 – Documentos avulsos – 1845, do acervo do Arquivo Municipal de Rio Pardo. (Documento transcrito com ajustes ortográficos)

Nenhum comentário:

Postar um comentário