Nos séculos XVIII e XIX
eram comuns, principalmente nas cidades maiores, os escravos de ganho. Estes
tinham a liberdade de executar serviços ou vender mercadorias (doces, por
exemplo) nas ruas. Porém, a maior parte dos lucros destas atividades deveria
ser entregue aos seus proprietários. Embora ficassem com pouco, muitos ESCRAVOS DE GANHO guardavam dinheiro
durante anos para poder comprar a carta de alforria, conquistando assim sua
liberdade.
Transcrição de uma Ata da Câmara Municipal de Rio Pardo do
dia 14 de Maio de 1830.
...."Vieram a mesa requerimento, de José Mina, Antonio Forro,
Antonio Athanásio, Constante Teixeira,Domingos de Souza, Antonio Jozé, Thomas
Vieira, Francisco Adão, Antonio Joaquim de Souza, em que pedes se licenças para TABERNAS, e outros de Zeferino Escravo
de Pascoal Rodrigues da Silva afiançado e abonado por seu senhor em que requer licença para abrir loja de seu oficio de ALFAIATE,os quais sendo
lidos se resolveu deferir se lhe concedendo-se-lhes as licenças pedidas.....
Assina
Feliciano J. Coelho Secretario e vereadores "...
Taberna é uma casa feita de
Tábuas, cabana, armazém, oficina, prostíbulo, camarote, comércio que vende bebidas alcoólicas, principalmente vinho e petiscos.
FONTE: LACM n º 03/303 Pg.61 1829-32, AHMRP.
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