terça-feira, 4 de junho de 2019

ESCRAVOS DE GANHO EM RIO PARDO 1830


Nos séculos XVIII e XIX eram comuns, principalmente nas cidades maiores, os escravos de ganho. Estes tinham a liberdade de executar serviços ou vender mercadorias (doces, por exemplo) nas ruas. Porém, a maior parte dos lucros destas atividades deveria ser entregue aos seus proprietários. Embora ficassem com pouco, muitos ESCRAVOS DE GANHO guardavam dinheiro durante anos para poder comprar a carta de alforria, conquistando assim sua liberdade.

Transcrição de uma Ata da Câmara Municipal de Rio Pardo do dia 14 de Maio de 1830.

...."Vieram a mesa requerimento, de José Mina, Antonio Forro, Antonio Athanásio, Constante Teixeira,Domingos de Souza, Antonio Jozé, Thomas Vieira, Francisco Adão, Antonio Joaquim de Souza, em que pedes se licenças para TABERNAS, e outros de Zeferino Escravo de Pascoal Rodrigues da Silva afiançado e abonado por seu senhor em que requer licença para abrir loja de seu oficio de ALFAIATE,os quais sendo lidos se resolveu deferir se lhe concedendo-se-lhes as licenças pedidas.....
 Assina  Feliciano J. Coelho Secretario e vereadores "...

Taberna é uma casa feita de Tábuas, cabana, armazém, oficina, prostíbulo, camarote, comércio que vende bebidas alcoólicas, principalmente vinho e petiscos.

FONTE: LACM  n º 03/303           Pg.61  1829-32, AHMRP.


















Nenhum comentário:

Postar um comentário