terça-feira, 25 de junho de 2019

LUIZ GARCIA - O CONFLITO

2ª Parte

O CONFLITO

 No Brasil, o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira sonhava com uma nova capital para todos os brasileiros, perto de ser concretizada; no Rio Grande do Sul, o Governador Ildo Meneghetti cumpria seu primeiro mandato à frente dos gaúchos.
Enquanto isso, o presidente do Egito Gamel Abdel Nasser, resolve tomar conta do Canal de Suez, que pertencia  aos franceses e que cobrava uma taxa por cada navio pela travessia.
Apesar de ter sido os franceses os construtores do referido canal, o presidente Nasser discordava de tal cobrança, alegando que os franceses, no seu entender, já haviam recebido muito além do merecido pela construção. O presidente Nasser julgava seu país muito pobre e as taxas pagas desviavam suas economias para a França. Algo, porém acontece, ou seja, ao invés de mandar os franceses embora ou achar uma saída diplomática para a questão, resolveu atacá-los, dando início inevitável da guerra entre Egito e França. Nesse meio tempo, Israel aproveita o episódio e também ataca o Egito, pois precisa de uma saída para o mar.O fato tornou-se conhecido mundialmente por Guerra dos seis dias , onde todos que precisavam passar pelo território de Israel deveriam comunicar com antecedência, sob pena de serem abatidos pelos mísseis israelenses.
Com a interferência das Nações Unidas, o conflito estourado no início de 1956, dura mais uns poucos dias, com Israel abandonando a parte do Egito que havia tomado.
Durante a permanência da tropa no local do conflito, todos os pracinhas possuíam os mesmos direitos e vantagens: ou seja, o saldo pago era igual, sem diferença de graduação ou posto ocupado. Esse vencimento igualitário era pago pela ONU, pelo tempo em que estivessem servindo na região. O vencimento a que tinham no Brasil, em seus respectivos Estados, continuava sendo pago conforme a graduação de cada um.
O serviço consistia patrulhar a fronteira do Egito com Israel, na parte mais crítica da região (Faixa de Gaza) e a cada três meses de serviço, tinham direito de sete dias de folga com passeios gratuitos, pagos pelas Nações Unidas, livres de qualquer despesa como transporte, hospedagem, alimentação, etc. Nos dias de serviço; tomavam coca-cola e nos dias de folga tomavam até uísque
(cavalinho branco).

Sr. Luiz esta com um pé no Egito e outro em Israel.
Com a memória surpreendente, seu Luiz fala de lugares históricos como Mesquitas, Pirâmides, Monte das Oliveiras, Muro das Lamentações, Rio Jordão, entre outros que visitou, com riqueza de detalhes em cada um. Tinham liberdade para ir onde quisesse em seus dias de folga, inclusive visitarem os familiares no Brasil. Dentre os objetos de lembrança daquele tempo, constam inúmeras fotos, quadros, certificados, pratos de parede, etc que por si só já contam, cada um, uma grande história.

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