domingo, 30 de junho de 2019

BANDA DOS DRAGÕES DE RIO PARDO RS


HISTÓRICO DA  BANDA DOS DRAGÕES

Para falar da Banda dos Dragões do Instituto Estadual de Educação Ernesto Alves, não podemos deixar de relembrar a História destacando a Fortaleza "Jesus Maria Jose", que invencível, aquartelou o famoso Regimento dos "Dragões", bravos Soldados, tanto no combate a Cavalaria como a Infantaria, a figura intrépida na História do Brasil Colonial. Os Dragões, defendendo a Fortaleza "Jesus Maria Jose",jamais foram vencidos, e o inimigo nunca conseguiu transpor suas defesas, fato que tornou-se orgulho para Rio Pardo, pois os bravos Dragões, conquistaram para a Fortaleza o Título de "Tranqueira Invicta".
Em 1952 a Escola Ernesto Alves formou a sua Banda Marcial, que em 1966 recebeu o nome de "Dragões", em homenagem aos heróis do Passado.
A"Banda dos Dragões" é a única Banda Escolar Brasileira que usa uniforme de grande Valor Histórico, tanto para o Brasil como para Rio Pardo.
A Banda é coordenada pelas professoras  Maria Nadir do Nascimento e Roselaine Paim, tendo como instrutor Jáder Meireles.
Em 1997, conquistou o título de Campeã  Gaúcha de Bandas.
Em 1998, consagrou-se Campeã Estadual e Vice- Campeã Sul Brasileira.
Em 1999 recebeu o título de Vice- Campeã no 13º Concurso Interestadual de Bandas realizado na cidade de Gaspar em Santa Catarina. Também em 1999 conquistou o bi-campeonato no III Concurso Estadual de Bandas pela AGB.
No ano de 2000 conquistou o 2º lugar no concurso realizado em Porto Alegre e 3º lugar em Carazinho, perdendo, neste último concurso, apenas para as Bandas do Estado do Paraná e de Santa Catarina.

FONTE: Maria Nadir do Nascimento e Roselaine Paim,2001. RAÍZES E PERFÍLHOS

sexta-feira, 28 de junho de 2019

CENTRÍFUGA - HANNEMANN 1854


                         Uma Peça Rara!
 
Centrífuga


FREDERICO A. HANNEMANN- FAZENDA ABELINA
Frederico Augusto Hannemann foi o primeiro Apicultor do Brasil.
Instalou-se na Fazenda Abelina em Rio Pardo, RS. Este local é um ponto Histórico.
Primeira centrífuga construída na América do Sul, servia para separar as rainhas do mel na década de 1854. Este invento deixou os Europeus encantados. Peça que estava no Museu, hoje se encontra no AHMRP.


FONTE: Peça do Museu Barão de Santo Ângelo - AHMRP

terça-feira, 25 de junho de 2019

LUIZ GARCIA - FAMÍLIA

3ª Parte

PÓS- CONFLITO.
Terminado o período de permanência do Canal de Suez, retornam ao Brasil, quando seu Luiz solicita sua exclusão do Exército, retornando em seguida ao Rio Grande do Sul.
Ingressou na Brigada Militar em 1961, em Santa Maria, no 1º RP Mom, onde ficou até o ano de 1984. Serviu no 2º BPM e auxiliou na construção do Batalhão de Rio Pardo e de vários Pelotões de cidades vizinhas. Primeiramente morou no bairro Boa Vista e, após, no Bairro Fortaleza, onde reside até os dias de hoje, com toda sua família que escolheram esta cidade para fincar suas raízes.
É atuante na comunidade, fazendo-se presente em atividades gerais, com destacada participação no tradicionalismo local, em especial no CFG Rodeio da Saudade, um dos mais antigos de Rio Pardo, além da Festa do Peixe, e outras atividades culturais.
Assim, esperamos ter contribuído para esse evento, trazendo uma pequena parte da história de seus filhos adotivos. Seu Luiz adotou Rio Pardo por opção, para viver e construir sua família, depois de ter conhecido boa parte do mundo.

FONTE:
COMUNICAÇÃO PARA O EVENTO RAÍZES E PERFILHOS – 2002
PESQUISADOR TRADICIONALISTA – PEDRO OLIVEIRA, SOLANGE A. SCHLEY EX-POLICIAL, DOLAR. CANELA- RS  AHMRP
Sr. Luiz e neto



LUIZ GARCIA - O CONFLITO

2ª Parte

O CONFLITO

 No Brasil, o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira sonhava com uma nova capital para todos os brasileiros, perto de ser concretizada; no Rio Grande do Sul, o Governador Ildo Meneghetti cumpria seu primeiro mandato à frente dos gaúchos.
Enquanto isso, o presidente do Egito Gamel Abdel Nasser, resolve tomar conta do Canal de Suez, que pertencia  aos franceses e que cobrava uma taxa por cada navio pela travessia.
Apesar de ter sido os franceses os construtores do referido canal, o presidente Nasser discordava de tal cobrança, alegando que os franceses, no seu entender, já haviam recebido muito além do merecido pela construção. O presidente Nasser julgava seu país muito pobre e as taxas pagas desviavam suas economias para a França. Algo, porém acontece, ou seja, ao invés de mandar os franceses embora ou achar uma saída diplomática para a questão, resolveu atacá-los, dando início inevitável da guerra entre Egito e França. Nesse meio tempo, Israel aproveita o episódio e também ataca o Egito, pois precisa de uma saída para o mar.O fato tornou-se conhecido mundialmente por Guerra dos seis dias , onde todos que precisavam passar pelo território de Israel deveriam comunicar com antecedência, sob pena de serem abatidos pelos mísseis israelenses.
Com a interferência das Nações Unidas, o conflito estourado no início de 1956, dura mais uns poucos dias, com Israel abandonando a parte do Egito que havia tomado.
Durante a permanência da tropa no local do conflito, todos os pracinhas possuíam os mesmos direitos e vantagens: ou seja, o saldo pago era igual, sem diferença de graduação ou posto ocupado. Esse vencimento igualitário era pago pela ONU, pelo tempo em que estivessem servindo na região. O vencimento a que tinham no Brasil, em seus respectivos Estados, continuava sendo pago conforme a graduação de cada um.
O serviço consistia patrulhar a fronteira do Egito com Israel, na parte mais crítica da região (Faixa de Gaza) e a cada três meses de serviço, tinham direito de sete dias de folga com passeios gratuitos, pagos pelas Nações Unidas, livres de qualquer despesa como transporte, hospedagem, alimentação, etc. Nos dias de serviço; tomavam coca-cola e nos dias de folga tomavam até uísque
(cavalinho branco).

Sr. Luiz esta com um pé no Egito e outro em Israel.
Com a memória surpreendente, seu Luiz fala de lugares históricos como Mesquitas, Pirâmides, Monte das Oliveiras, Muro das Lamentações, Rio Jordão, entre outros que visitou, com riqueza de detalhes em cada um. Tinham liberdade para ir onde quisesse em seus dias de folga, inclusive visitarem os familiares no Brasil. Dentre os objetos de lembrança daquele tempo, constam inúmeras fotos, quadros, certificados, pratos de parede, etc que por si só já contam, cada um, uma grande história.

LUIZ GARCIA - UM GAÚCHO NO CANAL DE SUEZ

Iª Parte

 Seu Luiz Garcia ingressou no Exército em 1953, no 8º RI em Santa Cruz do Sul- RS, indo a seguir para Minas Gerais, na localidade de Três Corações. Após, segue para o Rio de Janeiro, onde serve no 1º RI por mais ou menos um ano. A seguir, é convocado para integrar a tropa que se desloca para o Canal de Suez.
A VIAGEM
Estando no Rio de Janeiro, servindo no 1º Regimento de Infantaria, incorporou no 1º Contingente do
Batalhão de Suez. Saíram  do 3º Batalhão do 2º Regimento de Infantaria no dia 10 de janeiro de 1957, a bordo do navio Soares Dutra, de propriedade da Marinha do Brasil. O contingente contava com um total de 260 pracinhas, sendo apenas dois gaúchos: Luiz Garcia de Santa Cruz do Sul  e Adão  Jardim de Santa Maria. Estavam todos sob as ordens  do comandante da época, Cel. Nilton dos Santos, que também embarcou junto. 
Abordo do navio, deixaram o Rio de Janeiro fazendo escala para abastecimento em Las  Palmas, uma ilha da Espanha. Depois, atravessaram o estreito de Gibraltar, entrando no mar Mediterrâneo, onde foi alvo de muitas tempestades. Nesse percurso, devido ao mau tempo, tiveram os aparelhos de navegação avariados, o que lhes custou dois dias sem rumo nem rota, perdidos. Nesse ínterim, um tripulante conseguiu consertar a aparelhagem e seguiram novamente com segurança. Nesse meio tempo, foram guiados e orientados por outro navio que seguia a mesma rota. Neste trajeto, gastaram 21 dias até que, finalmente, chegaram ao destino final “o porto de Said, no Egito”. Até ali, o fato mais marcante para toda a tripulação, foi a morte de um soldado por causas não esclarecidas. Seu corpo foi jogado ao mar, segundo as leis marítimas da época.
Conta ele que durante a viagem, a alimentação era além do café da manhã, baseada em feijão, arroz, ovos, carne, massa, galinha, peru e salsichas.
O desembarque  ocorreu normalmente, mas o cenário era desolador guerra e destruição; escombros de casas e prédios; além de muitos corpos mutilados pela ação da Marinha Francesa e seus canhões. Logo a seguir, foram para a faixa de Gaza, onde tirariam serviço na fronteira do Egito com Israel. O percurso foi feito de caminhão (FNM)- o famoso Alfa Romeo e caminhões menores do Exército Brasileiro. Montaram ali o acampamento.

O conflito, propriamente dito, já havia cessado. Porém as Nações Unidas resolveram manter a tropa na faixa de Gaza entre Egito e Israel, para evitar possíveis confrontos futuros. Assim, permaneceram no local por um ano e cinco meses.

FONTE: COMUNICAÇÃO PARA O EVENTO RAÍZES E PERFILHOS – 2002
PESQUISADOR TRADICIONALISTA – PEDRO OLIVEIRA, SOLANGE A. SCHLEY EX-POLICIAL, DOLAR. CANELA- RS

quarta-feira, 19 de junho de 2019

MARINA DE QUADROS REZENDE


MARINA DE QUADROS REZENDE
 Nasceu em Rio Pardo a 24 de maio de 1920 e viveu até 10 de maio de 2003.
Seu ideal, desde criança, era ser professora, pois é filha e neta de professores.
 Fez seus estudos primários no antigo Colégio Elementar Ernesto Alves, em Rio Pardo. Formou-se em 1939, na Escola Complementar João Neves da Fontoura, em Cachoeira do Sul. Ingressou no Magistério Estadual a 05 de abril de 1940, como substituta não remunerada, no então Grupo Escolar Ernesto Alves, regendo classe e até trabalhando em dois turnos por falta de professores.
Em 30 de julho de 1942, foi nomeada para o Grupo Escolar da sede de Santa Vitória do Palmar onde assumiu, sendo, em poucos dias, transferida para Rio Pardo. Desde então desempenhou suas atividades no Grupo Escolar Ernesto Alves, hoje Instituto Estadual de Educação Ernesto Alves.
Exerceu dois cargos de magistério: professora do Ensino Primário e do Ensino Médio II, da cadeira de história.
Aposentou-se após quarenta anos e alguns meses de efetivo exercício do Magistério.
Sempre amou sua profissão e ainda sente saudade da sua Escola e dos tempos em que lecionava.
Em 1952, tomou parte ativa na luta pela criação de uma Escola Normal para a formação de professores em nossa cidade. Foi conseguida com o esforço geral da comunidade e de rio- pardenses que tinham influência junto à Secretaria de Educação.
 Participou do corpo docente da Escola recém-criada. Todos os professores que a integraram, ofereceram-se para lecionar gratuitamente durante um ano.
Lecionou todas as séries do curso Primário, inclusive o Jardim de Infância, sendo este durante seis anos.
Antes de sua aposentadoria como professora primária, durante três anos, foi assistente de direção dos cursos de 2º grau.
 Fundou e dirigiu, por algum tempo, os clubes de Tradição e de Civismo da Escola.
Juntamente com a disciplina de História, atuou, por muitos anos, no Ensino Religioso.
 Aposentou-se, no segundo cargo, em novembro de 1980, com 60 anos de idade.
Também à comunidade deu a sua colaboração. Participou dos movimentos da Igreja Católica, Movimento s da Igreja Católica que surgiram em Rio Pardo: Ação Católica, Movimento Familiar Cristão, Cursilho de Cristandade. Foi Catequista, atuando na cidade e, após sua aposentadoria, até no interior do Município. Fez palestra em cursos de noivos por muitos anos.
Tomou parte na diretoria do Instituto Medianeira, a Casa da Criança. Participou da Comissão Municipal do MOBRAL, no governo do Prefeito Nelson Rodembusch e do Dr. Fernando Wunderlich.
Foi uma das integrantes da Comissão Municipal do Sesquicentenário da Revolução Farroupilha e, por sugestão de um de seus membros, escreveu o livro: “Rio Pardo – História Recordações e Lendas”, em que demonstra todo o amor que dedica a sua terra.
Presidiu, durante dois anos, o Conselho Municipal de Clubes 4-S, da EMATER/RS, e também fez palestras em seus clubes de jovens e senhoras.

Foi sócia colaboradora do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul- diploma nº 102. Compôs a letra do Hino de Rio Pardo e dos hinos de diversas escolas e clubes de Mães do Município. 
Em 1999, publicou o livro de poesias “Páginas do Coração” em que nos apresenta diversas fases de sua vida.
Dona Marina como costumávamos,  chamá-la deixou um grande legado para  sua cidade Natal,  dois Livros "Rio Pardo – História Recordações e Lendas” e “Páginas do Coração” e muitos ensinamentos.

FONTE: Comunicação do Raízes e Perfílhos, 2002, AHMRP

terça-feira, 18 de junho de 2019

HISTÓRICO DA ESCOLA RAMIZ GALVÃO


EEEF RAMIZ GALVÃO II

Nos anos que se sucederam, para atender as exigências da clientela escolar várias reformas e ampliações foram feitas.
1975- foram construídas duas salas de aula, refeitório e sanitários.
1979- Pela portaria nº 22.452, de 17.10.1979 nossa Escola passa a denominar-se Escola Estadual de 1º Grau Incompleto Ramiz Galvão, atendendo alunos até a 4ª série podendo concluir seus estudos na E.E. Biagio Soares Tarantino.
 1981- construção da ala administrativa com salas de direção, secretaria, supervisão escolar, biblioteca e sala dos professores, cuja inauguração deu-se a 13.05.1982, quando a escola completava 44 anos de existência. Esteve presente naquele ato o Sr. Leônidas Ribas na época Secretário Estadual de Educação.
1982- A Escola recebe pintura.
1983- Foi construída a cancha de esportes que grande contribuição trouxe para a comunidade escolar.
        -Naquela época a escola possuía um Grupo de Danças Gauchesca Mirim que emocionava e encantava a todos com suas apresentações.
        - Foi autorizado o funcionamento da classe de 5ª série. Mais um rumo ao sucesso.
1986- Foi registrado o CPM ( Circulo de Pais e Mestres)da Escola, serviço muito atuante.
           - Sentindo cada vez mais a necessidade de divulgar o nome da Escola e preocupada com a parte social dos alunos, a escola começou a participar de apresentações artísticas, principalmente nos CTGs em comemorações da Semana Farroupilha.
1988- Em comemoração a 50 anos da Escola, foi celebrada uma missa presidida pelo Pe. Arno Flesch. Na mesma ocasião reuniu-se as ex-diretoras, entre elas a 1ª diretora a Sta. Leonida  Frantz.
1992- conseguimos a reforma total da escola, inclusive pintura interna e externa.
Surge nesta época o grupo de danças Açorianas, que durante muitos anos encantou com suas apresentações.
A Escola não parou. Sempre preocupada com a integração social do aluno continuou conquistando novas etapas.  Em 1998 surge o Projeto Artístico Ramiz Encantado, com coral, grupos de dança que levaram o nome de nossa escola por todo o município.
E m 1998 vimos realizados um sonho, a autorização do funcionamento da 6ª, 7ª e 8ª série, a partir de 1999 de forma gradativa.
Foi em 2000 o Grêmio Estudantil Ramiz Galvão que tem desenvolvido um trabalho muito bom.
Em 2001, a 1ª turma de 8ª série conclui o Ensino Fundamental em nossa escola.
Hoje nossa escola tem como f diretora a professora Vírginia dos Santos  Machado , como vice as professoras Suzana Simões Freitas no turno da manha e Liège Terezinha Rodrigues Rodrigues no turno da manha no turno da tarde.
Foi autorizada para funcionamento em 2002, a Classe do EJA, no turno da noite.
Contamos, em 2002 com quase 400 alunos. Nosso corpo docente é 27 professores, 5 funcionárias e 1 estagiária.
Não poderíamos falar da história da Escola Ramiz Galvão sem citar a SERAG, evento sonhado e idealizado pela então diretora Maria de Lourdes Iserard. Sonhou, idealizou e partilhou seus sonhos com as outras escolas da comunidade. Juntas foram a concretização do mesmo.
Surge em 1971  à primeira SERAG (Semana de Ramiz Galvão), evento que até hoje acontece no mês de junho com a integração ESCOLA x COMUNIDADE.
Podemos então dizer que nossa escola é a célula-mãe da SERAG.
 Queremos lembrar o nome de algumas professoras que foram diretoras e certamente ajudaram a construir a história de nossa querida Escola Estadual de Ensino Fundamental Ramiz Galvão hoje com 64 anos de existência.
Leonida Frantz de 1938 a 1939
Sônia Lobato de 1939
Maria Pezat(Cotinha) de 1939 a 1940
Anita Klemann de1940
Feliciana Ferreira de 1940 a 1946
Eva Rodrigues Souto de 1946 a 1947
Odemir Lima Dutra de 1947 a 1949
Nelly de Souza Iserhard de 1919 a 1952
Terezinha de Jesus Guimarães  1952
Delcia Santos Saldanha de 1954 a 1954
Marília Celeste da Cruz de 1954 a 1959
Glória Bitencourt de Andrade 1957
Maria Celeste da Cruz de 1957 a 1959 e de 1959 a 1962
Maria José Corrêa Velten de 1962 a 1963
Mabel Nair Iserhardt Elizeire  1963
Helena Wiesiolrk  de 1963 a 1964
Lecy Correa Severo de 1964 a 1965

Maria de Lourdes Muller Iserhardt  de 1965 a 1986
Maria Aparecida Lima de Macedo de 1986 a 1993
Miria Angela Nascimento Herzog de 1993 a 1997
Marta Eliane Almeida César Limberger 1997 a 2001
 Virginia dos Santos Machado de 2001...

OBS.:  A pesquisa foi realizada até o ano de 2001 para o evento Raízes e Perfilhos de Rio Pardo.

FONTE: Maria Aparecida Lima de Macedo, 2002.Raízes e Perfilhos

ESCOLA ESTADUAL RAMIZ GALVÃO

 Uma comunicação - Raízes e Perfilhos I
Nossa escola foi inaugurada a 13.05.1938, pelo então presidente da república na época Dr. Getúlio Dorneles Vargas. Com esta inauguração, o governo do Estado e a Municipalidade de Rio Pardo contribuíram para digna comemoração dos 50 anos da Abolição da Escravatura.  Conforme Ata de inauguração da Escola assim registrado com esta inauguração, o governo do estado e a municipalidade de Rio Pardo contribuíram para a digna comemoração do Cinquentenário da Abolição da Escravatura, traçada pelo excelentíssimo senhor presidente Getúlio Vargas, que deseja ver, através da Cruzada Nacional de Educação, inauguradas hoje, no território nacional, cinco mil escolas.
 Localizada no arrabalde de Ramiz Galvão, anteriormente denominado Couto, 1º distrito de Rio Pardo. Foi criado pelo governo Estadual e instalado com a cooperação da Prefeitura deste Município. No inicio, ficou fazendo parte do grupo a Antiga Aula Reunida deste mesmo lugar e a aula Estadual da Aldeia São Nicolau, lugar próximo dali. Com a incorporação destas aulas ao Grupo, a matrícula ficou sendo 167 alunos, número expressivo para a época.
A escola funcionava num prédio próximo ao supermercado Central. Foi no ano de 1941 que passou a funcionar no lugar atual, na Avenida Prado Lima, 271 no bairro Ramiz Galvão, neste município.
Teve como primeira diretora a Sta. Leonida Frantz que, em companhia das professoras Maria Pezat, conhecida como professora Cotinha, e Feliciana Ferreira iniciaram a escrever a história do Grupo Escolar Ramiz Galvão, no ano de 1938.
 É a mais antiga escola estadual de nosso bairro.
Em agosto de 1938, pelo decreto nº 7431, foi denominado Grupo Escolar Ramiz Galvão, cujo nome foi homenagem a seu filho ilustre Benjamim Franklin Ramiz Galvão, o Barão de Ramiz Galvão. Ilustre professor, médico e historiador que teve grande destaque no cenário nacional.

Durante muitos anos nossa escola atendeu somente alunos de 1ª e 2ª série. Em 1974, depois de muito trabalho, veio a conquista. Foi instalada a classe do Jardim de Infância, cuja autorização oficial de funcionamento foi em 1992. Em 1999 comemoramos os 25 anos, reunido muito dos alunos daquela época. 

FONTE: Comunicação em Raízes e Perfílhos- 2002, Maria Aparecida Lima de Macedo
EEEF RAMIZ GALVÃO - RIO PARDO



segunda-feira, 17 de junho de 2019

BENJAMIM FRANKLIN RAMIZ GALVÃO


Nascido em 16 de Junho de 1846
Barão de Ramiz Galvão em 18 de Junho de 1888



Ramiz Galvão (Benjamin Franklin Ramiz Galvão, Barão de Ramiz), médico, professor, filólogo, biógrafo e orador, nasceu em Rio Pardo, RS, em 16 de junho de 1846, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 9 de março de 1938.
Filho de João Galvão e de D. Maria Joana Ramiz Galvão, mudou-se aos seis anos para o Rio de Janeiro. Após os estudos primários no Colégio Amante da Instrução, fez gratuitamente, com o apoio do Imperador, toda a instrução secundária no Colégio Pedro II, bacharelando-se em Letras, em 1861. Aos 19 anos escrevia o seu primeiro livro, O púlpito no Brasil, publicado em 1867. Formou-se em Medicina, em 1868. Trabalhou inicialmente como cirurgião no Hospital Militar da Ponta da Armação, abraçando depois o magistério.
Helenista emérito, foi professor de Grego no Colégio Pedro II e de Química Orgânica, Zoologia e Botânica na Escola de Medicina do Rio de Janeiro. Não foi somente um mestre que honrou aquelas cátedras, mas um educador cuja longa existência decorreu a serviço do ensino.
Gozou da amizade de D. Pedro II desde os anos escolares. De 1882 a 1889, foi preceptor dos príncipes imperiais, netos de D. Pedro II e filhos do Conde d’Eu e da Princesa Isabel. Teve assim ocasião de conviver com o Imperador, que o chamou ao exercício de cargos honrosos. Realmente, Ramiz Galvão teve, tanto no Império como na República, ocasião de ocupar vários cargos importantes, graças à sua capacidade de trabalho, valor intelectual e profunda cultura. Por decreto do governo imperial de 18 de junho de 1888, recebeu o título de Barão de Ramiz (com grandeza).
Dirigiu a Biblioteca Nacional e, por duas vezes, foi diretor-geral da Instrução Pública do Distrito Federal. Foi também o primeiro reitor da Universidade do Brasil. Nos doze anos em que dirigiu a Biblioteca Nacional, organizou a exposição camoniana de 1880 e a de História do Brasil, no ano seguinte, com os respectivos e preciosos catálogos. Também promoveu a publicação dos Anais daquela repartição. Organizou o Asilo Gonçalves de Araújo, instituição destinada a educar crianças pobres, conforme vontade expressa do seu doador, e foi seu diretor desde 1899 até 1931.
A presença de Ramiz Galvão na história da Filologia ficou marcada com o seu Vocabulário etimológico, ortográfico e prosódico das palavras portuguesas derivadas da língua grega, publicado em 1909, suscitando polêmicas vivazes. A mais extremada delas foi com Cândido de Figueiredo, que produziu 22 páginas de críticas, formando quase um capítulo do seu livro Vícios da linguagem médica, também de 1909. Em resposta, Ramiz Galvão deu a lume os Reparos à crítica, em 1910, reunindo artigos então publicados no Jornal do Comércio.
Foi Ramiz Galvão que, em 1904, alvitrou o nome de Silogeu Brasileiro para o edifício construído na Praia da Lapa e onde o governo se propôs a reunir várias instituições culturais, inclusive o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e a Academia Brasileira de Letras. Só entrou para a Academia em 1928, aos 82 anos. Já havia concorrido em 1912 à vaga do Barão do Rio Branco, quando perdeu para Lauro Müller, motivando isso o afastamento de José Veríssimo das atividades acadêmicas, inconformado com o resultado do pleito. Fez parte da Comissão do Dicionário (1928), da Comissão de Gramática (1929) e foi presidente (1934) da Academia.
Em 1919 traduziu A retirada da Laguna, Visconde de Taunay, da 3ª edição francesa.
Foi sócio grande benemérito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do qual foi orador perpétuo; membro honorário da Academia Nacional de Medicina e de diversas associações científicas e literárias.
Segundo ocupante da cadeira 32, foi eleito em 12 de abril de 1928, na sucessão de Carlos de Laet, e recebido pelo acadêmico Fernando Magalhães em 23 de junho de 1928.

Agradecimento especial ao colega Luis, do Centro de Cultura, pela dica das datas

REFERÊNCIA:

terça-feira, 4 de junho de 2019

ESCRAVOS DE GANHO EM RIO PARDO 1830


Nos séculos XVIII e XIX eram comuns, principalmente nas cidades maiores, os escravos de ganho. Estes tinham a liberdade de executar serviços ou vender mercadorias (doces, por exemplo) nas ruas. Porém, a maior parte dos lucros destas atividades deveria ser entregue aos seus proprietários. Embora ficassem com pouco, muitos ESCRAVOS DE GANHO guardavam dinheiro durante anos para poder comprar a carta de alforria, conquistando assim sua liberdade.

Transcrição de uma Ata da Câmara Municipal de Rio Pardo do dia 14 de Maio de 1830.

...."Vieram a mesa requerimento, de José Mina, Antonio Forro, Antonio Athanásio, Constante Teixeira,Domingos de Souza, Antonio Jozé, Thomas Vieira, Francisco Adão, Antonio Joaquim de Souza, em que pedes se licenças para TABERNAS, e outros de Zeferino Escravo de Pascoal Rodrigues da Silva afiançado e abonado por seu senhor em que requer licença para abrir loja de seu oficio de ALFAIATE,os quais sendo lidos se resolveu deferir se lhe concedendo-se-lhes as licenças pedidas.....
 Assina  Feliciano J. Coelho Secretario e vereadores "...

Taberna é uma casa feita de Tábuas, cabana, armazém, oficina, prostíbulo, camarote, comércio que vende bebidas alcoólicas, principalmente vinho e petiscos.

FONTE: LACM  n º 03/303           Pg.61  1829-32, AHMRP.