quinta-feira, 18 de abril de 2019

GUIA DE FONTES ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL DE RIO PARDO (2)


PREFEITURA MUNICIPAL (1930-...)
Fundo: Câmara Municipal
Série: Cargos e Nomeações
Descrição geral do conteúdo:
Termo de Posse e juramento das ordenanças (Capitão-mor, Sargento-mor, alferes, ajudantes)
6 livros de Posse e Juramentos (LEPJ) período 1811 – 1847
Fundo: Câmara Municipal
Série: Correspondência
Descrição geral do conteúdo:
Códices contendo correspondências, requerimentos, ofícios, recibos...
94 códices gerais (CG) período 1809 – 1891
(Faltam códices dos anos 1810, 1838, 1839, 1840 e 1845)
Fundo: Intendência
Série: Correspondência
176 códices gerais (CG) período 1892 – 1929
Fundo: Prefeitura
Série: Correspondência
79 códices gerais (CG) período 1930 – 1944
Fundo: Câmara
Série: Correspondência
Descrição geral do conteúdo:
Correspondências expedidas pela Câmara Municipal de Rio Pardo – solicitação de encomendas – ofícios, editais, circulares – assuntos diversos
6 Livros de Correspondência (LC) período 1860 – 1874
(Faltam livros dos anos 1864 e 1873)
Fundo: Intendência
Série: Correspondência
6 Livros de Correspondência (LC) período 1892 – 1910
(Faltam livros dos anos 1894, 1896 a 1907 e 1909)
Fundo: Prefeitura
Série: Correspondência
6 Livros de Correspondência (LC) Anos 1939, 1949, 1952-54, 1954-57, 1960-69
Fundo: Câmara Municipal
Série: Diretoria Geral da Instrução Pública
3 Livros Instrução Pública Atas (dois de Rincão Del Rey, um da cidade) (LIP-At) períodos 1870-73, 1870-77 e 1884-89
Fundo: Intendência
Série: Secretaria do Município
Subsérie: Instrução Pública
1 Livro Instrução Pública Frequência – Aula Rural de Capivarita V Distrito (LIP-Freq) 1918-26
Fundo: Prefeitura
Série: Secretaria do Município
Subsérie: Instrução Pública
11 Livros Instrução Pública (Matrículas, Mobiliário, Frequência, Visitas, Mérito, Pagamentos) anos 1936, 1940-50, 1949, 1949-58, 1952-3, 1952-57, 1954-55, 1956, 1958, 1958-63
Fundo: Intendência
Série: Guarda Municipal
5 Livros Termo da Guarda Municipal de Rio Pardo (LTGM) dos períodos 1892-1900, 1900-12, 1912-17, 1917-26, 1926-29
Fundo: Câmara Municipal
Série: Inspeção de Saúde
Livro da Junta de Revisão incapacidade física ou moral dos alistados (LJR-AL) 1875
Fundo: Câmara Municipal
Série: Justiça
Subsérie: Almotaçaria
O Arquivo Municipal de Rio Pardo guarda manuscritos que registram a ação dos Almotacés na Vila de Nossa Senhora do Rosário do Rio Pardo. O cargo ou ofício de Almotacé deriva da instituição da Almotaçaria.[1] Eleito mensalmente pela Câmara, ao Almotacé cabia a fiscalização do abastecimento de víveres para a localidade conforme as determinações pré-estabelecidas pelo Conselho Municipal, a divisão e fiscalização da carne dos açougues públicos entre os moradores da vila, a aferição mensal, com o escrivão da Almotaçaria, dos pesos e medidas dos estabelecimentos comerciais, se as casas comerciais e oficinas de artesãos tinham a competente licença de funcionamento, o zelo pela limpeza da vila ou cidade e a fiscalização das obras particulares realizadas por moradores locais.[2] Àqueles que infringissem os preceitos camarários eram atribuídas multas, discursos moralizantes e até mesmo prisão.
Descrição Geral do conteúdo:
Audiência de instalação da Almotaçaria e código de conduta e correção
Registros de condenações do Juízo da Almotaçaria – referências e anotações de receitas e despesas ano de 1845
Registro dos termos e corrida e correções do Almotacé
Registros de audiências do Juízo de Almotaçaria
Livro de Registro da Almotaçaria – Capítulos da Correção (LRA-CC) 1811-23
Livro de Registro da Almotaçaria – Condenações (LRA-Cd) 1811-45
Livro de Registro da Almotaçaria – Protocolo de Audiências (LRA-PA) 1811
Livro de Registro da Almotaçaria (LRA-PA) 1818-24
Protocolo de Audiências
Livro de Registro da Almotaçaria – Termo de Corrida (LRA-TC) 1811-28
Livro de Registro da Almotaçaria – Termo de Corrida (LRA-TC) 1812-27





[1] A palavra almotaçaria foi usada, desde a Idade Média, tanto em sentido geral, para designar a instituição ou suas atribuições, quanto em sentido particular, para designar as atividades mais correntes do almotacé e, depois, da câmara em relação ao abastecimento das cidades (PEREIRA, 2001:371). Almotaçar: “ofício do Almotacé [...]” (SILVA, 1823/Tomo I: 108). A palavra almotaçaria foi usada, desde a Idade Média, tanto em sentido geral, para designar a instituição ou suas atribuições, quanto em sentido particular, para designar as atividades mais correntes do almotacé e, depois, da câmara em relação ao abastecimento das cidades. Almotaçar era fiscalizar o comércio, ou garantir que todos pudessem encontrar alimentos no mercado, impondo racionamento quando preciso, ou, ainda, tabelar preços. Neste último sentido, que chegou ao século XIX, a almotaçaria era qualquer tabelamento de preços, mesmo os que não tinham eram de responsabilidade das municipalidades.
[2] Ibidem, p. 134-135. PEREIRA, Magnus Roberto de Mello. Almuthasib: considerações sobre o direito de almotaçaria nas cidades de Portugal e suas colônias. Revista Brasileira de História: São Paulo, v. 21, n. 42, 2001. Pp. 365-395. SILVA, Antônio de Moraes e. Diccionario da Língua Portugueza. Tomo I (A-F), Lisboa: Typographia de M.P. de Lacerda, 1823.

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