terça-feira, 11 de dezembro de 2018

FREDERICO ERNESTO WUNDERLICH I

                                 

Friedrich Ernst Wunderrlich nasceu em Neckanitz, Reino da Saxônia, Alemanha, aos 12 de fevereiro de 1863.
Filho legítimo de Gotthelf Traugott Wunderlich pastor de ovelhas, e de Johanna Wilhelmine Wunderlich.
Veio para o Brasil em 1889, trouxe a carteira de molineiro, mas não encontrou logo, serviço nesta profissão. Trabalhou, então como limpador de chaminés, na firma Bromberg e Cia em Porto Alegre.Tornou-se amigo e conseguiu prestígio junto aos proprietários pelo seu trabalho honroso e pela sua inteligência. Em 1893, estabeleceu-se por conta própria em Vila Thereza (Santa Cruz) como sócio em uma serraria de madeira e dois engenhos descascadores de arroz, dos quais mais tarde adquiriu as partes. Passou a trabalhar sozinho em seu novo negócio, prosperou e seus produtos obtiveram consagração oficial, sendo premiados na Exposição Estadual do Rio Grande do Sul, em 1901, com uma medalha de ouro. Mais tarde, transfere-se para Rio Pardo, no Alto da Fortaleza com outro engenho, em 1905.
Homem ativo e muito empreendedor, além do beneficiamento da venda do arroz, plantava com o cunhado, por conta própria, sem financiamento Bancário.
Em 1910, contratou com a Intendência para instalar o fornecimento de energia e luz elétrica pública e privada. A inauguração da usina ocorreu em 24 de setembro de 1911. Com a mudança para Rio Pardo, vende o engenho em Santa Thereza e constrói aqui sua moradia em 1911. Foi grande entusiasta do transporte fluvial, foi pioneiro na irrigação mecânica e na trilha de arroz, que até então era feito em eiras. Adquiriu também a fazenda Gavião, onde explorou a pecuária.
Faleceu em 1927, deixando um excelente Patrimônio Histórico–Cultural para sua família, valores éticos, morais e bons exemplos à comunidade Rio-pardense. 

FONTE: Texto elaborado com dados da Família, sobre Famílias Ilustres de Rio Pardo.

Local onde foi instalada usina, na Fortaleza.

                                                                 Casa da Família

Um comentário:

  1. Lembrei de meu pai,José Maria da Silveira ao ler sobre a fazenda Gavião. Se não me engano ele trabalhou lá.

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