terça-feira, 11 de dezembro de 2018

BIAGIO TARANTINO- 115 ANOS DE NASCIMENTO

Biagio Tarantino nasceu em Rio Pardo, 08 de dezembro de 1903. Filho de Nunziato Tarantino e de Capitulina Soares Tarantino. Casou-se com Eva Hilda da Luz e tiveram 8 filhos. Faleceu em 12 de março de 1976, aos 72 anos.
Trabalhou com seu pai no Hotel do pai, depois quando casou, mudou-se para Cachoeira do Sul e lá foi barbeiro. Quando o pai faleceu, ele assumiu o Hotel e voltou para sua cidade Natal. Tempos mais tarde foi funcionário Público. Diretor Cultural de Rio Pardo, então criou os dois Museus Barão de Santo Ângelo,e o Primeiro Museu de Arte Sacra do Rio Grande do Sul. A Biblioteca Pública e o Arquivo Histórico Municipal. Incrementou a Semana Santa trazendo as imagens Sacras da Igreja São Francisco para Rua, durante a procissão de Corpus Cristi. Durante a Semana Santa promoveu outras atividades como o chamamento de Artistas Plásticos de todo o Rio Grande do Sul e de outros Estados, pois fazia parte como  membro do Conselho Estadual de Cultura do Estado, Historiador, Jornalista..." Foi uma pessoa admirável exemplo de raro Amor a terra Natal, lutou durante toda sua vida à defesa do Patrimônio Histórico de Rio Pardo."
 Homem integro, ético, lutador e defensor do Patrimônio, Homem família amoroso e acolhedor.
Biagio lutou com todas as suas forças para que não retirassem as pedras históricas e irregulares da Rua da Ladeira. Graças à sua atuação, o calçamento da Rua da Ladeira foi tombado no final da década de 50. E ainda hoje podemos conhecer o trabalho dos escravos que fizeram esse calçamento no século passado.
Muito seu Biagio fez por Rio Pardo durante todo sua vida. Divulgava a Arquitetura Colonial existente, suas raridades, seu sonho era ver sua cidade ser reconhecida a nível nacional e ser uma CIDADE HISTÓRICA, pois potencial tinha e tem para crescer economicamente e culturalmente. 
Biagio  na Igreja S. Francisco, imagens Sacras

No inicio dos anos 70, foi criado a Feira de Artes Plásticas. Artistas de todo o Rio Grande eram convidados durante a Semana Santa para virem a Rio Pardo ver e pintar as belezas da cidade histórica. Após o trabalho realizado eram expostos e vendidos tornando-se assim um trabalho auto sustentável. 

FONTE: Texto com base em pesquisas no AHM,fotos cedidas por Raimundo Panatieri.

Diretor do Museu Barão de Santo Ângelo

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