segunda-feira, 23 de julho de 2018

CAFÉ GAÚCHO CASA DE JOAQUIM PEDRO SALGADO

            

Dados Históricos, conforme ficha do Inventário Patrimônio Cultural na Prefeitura.
 Quando D Pedro II, por ocasião da Guerra do Paraguai esteve no Rio Grande do Sul, Joaquim Pedro Salgado, que sentara praça desde a mocidade no 5º  Regimento de Cavalaria Ligeira, foi escolhido, no posto de Major para comandar o piquete que acompanhou o Imperador.
Deputado Provincial, Presidente da Provincial, Presidente da Assembléia  da Província,  membro da Câmara dos Deputados  do Império, Chefe  Político de grande prestígio  do Partido Liberal, teve papel saliente na revolta de 1893... passou a residir no Rio de Janeiro, e não era rio-pardense.
Localizado na Rua Andrades Neves, esquina Almirante Alexandrino, prédio térreo  de esquina  com platibanda: fachada principal, simetria entre cheios e vazios, sofreu modificação  nas aberturas descaracterizando o prédio, rodo dos cunhais.
 Conversei  com uma senhora  Heloísa Oliveira de Macedo, há um tempo atrás,  que me colocou que era  uma casa grande, estilo colonial, onde sua família morou por muitos anos e que depois de vendida sofreu  várias modificações. Passou a ser um restaurante, chamado de Café Gaúcho,  primeiramente de Osvaldo  Carvalho Aragão e depois do Sr. João Iser.
No Café Gaúcho, funcionava um restaurante, e quartos  mais aos fundos para alugar(pensão), cafezinho, bebidas,  sorvetes e todo tipo de doces, caramelos...( um dos únicos locais de venda  de sorvete na época),  na década de 1950/60. Por muitos anos ali moraram, criaram seus filhos e parentes, pois o prédio era muito grande e  que fizeram  por longos ano, parte de nossa história. Era uma família muito alegre e seus filhos divertidos, adoravam carnavais, cinema e bailes. 
Local de grande movimento público, pessoas da alta sociedade ali se reuniam para conversar trocar idéias, tomar um drinque, ler jornal e jogar  um dominó. Homens da melhor idade ali ficavam recordando o passado e vivendo o momento presente. Era um local de Lazer do centro de Rio Pardo, onde ficaram apenas lembranças... Os proprietários eram pessoas de bem e de bom coração tratavam funcionários e clientes com muito carinho e respeito e o sorvete era 10.

FONTE:
Laytano, Dante de, Almanaque de Rio Pardo, pg. 42- 1946. Pesquisa Oral com pessoas da família. AHMRP
       

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