Transcrição de mais um documento,
fazendo referências ao assunto, em 1833.
“...conferenciando
os juízes de paz desta Vila e Distrito do Couto, e que passava a representar ao
Exmo. Presidente a urgentíssima necessidade de trinta homens pelo espaço de
oito dias ou mais, para a destruição do quilombo, pagando-se lhe por dia pelo
menos 640 reis, acrescentando que, segundo a informação do juiz de paz do
Distrito do Couto apenas terá doze ou quatorze homens capazes de entrar nesta
empresa, pedindo a esta câmara lhe participe
os meios de que pode lançar mão para coadjuvar uma medida tão precisa a
bem da segurança e tranquilidade
pública”. Resolveu-se oficiar ao juiz de
paz desta Vila exigindo do mesmo um requerimento dos proprietários dos escravos
aquilombados, com uma subscrição para esta diligência”. Consultado, o juiz de
paz Paulo Nunes da Silva Jardim comunica à câmara que os cidadãos fizeram um
requerimento para doar contribuições a fim de formar uma expedição para dar
combate aos escravos aquilombados. Em janeiro de 1834 há referências ao
quilombo na “Serra Geral, a 6 ou mais léguas de Rio Pardo”, cujos donos
ofereciam 50 mil réis por cada escravo recuperado, prêmio a ser dividido entre
os homens que se dispusessem a formar uma expedição para recuperar os escravos
revoltados.
Sábias
palavras, da professora Ana Aurora:
” não pode
haver martírio comparável, à vida dos escravos; seus grilhões, não só lhes põem
o corpo em contorções, escravizam-lhe a alma que dói mais “(A escravidão,
1880).
FONTE: Coluna Recordando o
Passado, Jornal de Rio Pardo, 2001- AHMRP
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