quarta-feira, 31 de maio de 2017

PRIMEIRO CARICATURISTA DO BRASIL


    Manuel Araújo  Porto-Alegre foi animador cultural em várias atividades culturais no mundo da pintura, da caricatura, da escrita, do desenho, do poema, da charge, do teatro e da arquitetura.
     Aqui no Brasil, o primeiro na arte da caricatura foi um gaúcho nascido em Rio Pardo, em 1806. Manoel Araújo Porto-Alegre é considerado o primeiro  caricaturista brasileiro. Em 1831, ele partiu para a Europa e fixou-se em Paris. Lá, conviveu com artistas e testemunhou a eclosão da imprensa ilustrada.
   O artista ficou órfão de pai ainda quando criança, foi levado pelo padrasto a Porto Alegre para ter acesso a uma Educação de qualidade. Dedicou-se ao oficio de ourives, mas buscava estudar línguas e matemática.  Mudou-se para o Rio e aos 20 anos  integrava a Academia Imperial de Belas Artes.Teve como mestre Jean-Batista Debret, Foi encarregado de executar o retrato do imperador D Pedro I. Pioneiro no segmento das charges no Brasil, também ficou conhecido por apresentar uma série de litografias satíricas. Faleceu em 1879,em Lisboa. Seus restos mortais chegaram ao Brasil somente 40 anos depois. Ocupou a 32 cadeira da Academia Brasileira de Letras. Ficou conhecido como o "homem-tudo.

FONTES:Gazeta do Sul, 05 de setembro de 2015. Zero Hora de 15 de março de 2013.
                Reportagem do Arquivo Histórico

quinta-feira, 25 de maio de 2017

PROFESSORA FLORINA DE CASTRO LISBÔA




Florina de Castro Lisbôa foi professora, escritora (poesias) e coordenadora da Educação no Município de Rio Pardo, na década de 40 (1940). Por muitos anos cuidou e auxiliou na formação da juventude rio-pardense. Era sobrinha da professora Ana Aurora do Amaral Lisbôa, família de grande sabedoria cultural da sociedade rio-pardense. Dona Florina, era uma líder na comunidade onde morava com seus pais, ainda lembro de quando ela trabalhava de dia e a noite dava aula para adultos no seu coléginho, com muito amor e dedicação, morava numa chácara próximo ao Asseio Público, na Boa Vista.  Ajudava sempre nas missas da sua comunidade, trabalhava muito para ajudar os mais necessitados da comunidade, tratava todos com respeito e igualdade.

                     Berço e túmulo de faróis, foste cenário,
                     Do combate maior desenrolado
                     Na rio-grandense gleba; relicário
                     De gloriosa epopeia do passado.

                                                     E humilde bem si, mas necessário,
                                                     Que fosse o coração, reduplicado,
                                                      Para querer-te mais, embora vários,
                                                      Seja humano ser, és idolatrado,
                                                      E em teu seio me sinto, então, ditosa;
                                                      Perpassando os anais de tua história,
                                                      E a galeria de teus filhos, a glória.

                    Verás que o aureolou. Es dadivosa,
                     Ó Rio Pardo e, teus filhos dedicados,
                     Não deixarão teus feitos olvidados.


                  FONTES: Jornal de Rio Pardo,22/03/1953.
                  Texto de Neuza Quadros conforme vivencia  na infância,anos 60, com a senhorita Florina.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

CURANDEIRO EM RIO PARDO

                                             CURANDEIRO
     No Bairro Boa Vista, em Rio Pardo, residiu por muitos anos o ferroviário Miguel Cezar. Analfabeto, ele tinha um dom especial: curar as pessoas através da oração. Chegava a atender 40 pessoas por dia e muitas faziam questão de chama-lo de doutor.

         Miguel nasceu no interior de Santa Maria, em 13 de maio de 1897, e faleceu em Rio Pardo em 27 de julho de 1977. Filho de uma família pobre, não teve condições de estudar. Ainda jovem, mudou-se para Rio Pardo e passou a trabalhar como ronda ferroviário. Mais tarde, integrou o Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, onde desenvolveu o dom da cura.
      Atendia as pessoas de graça e era muito querido na comunidade. Além de benzer, indicava as ervas que as pessoas deveriam tomar, entre elas a Noz moscada, que teria muitas propriedades curativas. Miguel também conhecia medicamentos, mas não receitava.  

FONTES: Rio Pardo 200 anos, Uma Luz para a História do Rio Grande. Gazeta do Sul 2010.
                 Fotos da Internet como Ilustração.                                 
      




terça-feira, 23 de maio de 2017

DEOCLÉCIO PARANHOS ANTUNES

 De Paranhos Antunes nasceu no Estado do Rio Grande do Sul, em 1902, na velha cidade de Rio Pardo, a "Bruges a morta do torão gaúcho", como ele próprio a cognominou. Pertence ao exército nacional, tendo sido declarado aspirante a oficial em 1927 no Rio, onde fez os seus estudo   Ultimamente muito se tem dedicado á história, publicando principalmente no "Correio do Povo' de Porto Alegre uma série importante de estudos sobre a grande  revolução farroupilha.
 .
   Infatigável trabalhador, poeta, literato, jornalista, historiador seus livros publicados até esta data  são: "Arrulhos" e "Parque Abandonado", poesia."História de Cachoeira","História de Rio Pardo" e Idéias Heterogêneas e Contraditórias" e "Antonio Vicente da Fontoura".
No livro Episódios e Perfis de 1935,o autor faz relatos importantes sobre a Revolução Farroupilha.... Rio Grande formou-se da necessidade da guerra.....
   ...Muitas mães amamentaram seus filhos ao som das trombetas de guerra, nas grandes retiradas ou dentro dos baluartes de defeza, dos quais avultam como  padrões  imorredouros o presídio do Rio Grande  e o forte  Jesus Maria José de Rio Pardo.   
.....Vencedores costumavam dizer arrogantemente ao invasor: Aqui não se Passa!....

FONTES; Episódios e Perfis, De Paranhos Antunes, 1935. Livraria  do Globo-POA.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL BIÁGIO S TARANTINO



      O Arquivo Histórico Municipal de Rio Pardo Biágio Soares Tarantino (AHMRP), foi oficialmente criado pela Lei Municipal nº 162, de 29 de dezembro de 1992. Entretanto, foi na década de 1930 que Biágio Soares Tarantino, passou a fomentar iniciativas destinadas à preservação do patrimônio literário, arquivístico e museológico de Rio Pardo. Biágio,cuidou e organizou as instituições culturais.  Criou o Museu Histórico Barão de Santo Ângelo, a Biblioteca Pública, e o Arquivo Histórico Municipal.(AHMRP)

    O AHMRP é responsável por um importante acervo documental da Casa da Câmara, de Rio Pardo.  Localizado no interior do Estado, seu acervo reúne documentos do seculo XIX até nossos dias, com uma variedade de tipologias documentais que vão dos registros oficiais, mapas, plantas, jornais, periódicos,cartas,registros pessoais... A maior parte da informação contida nesses conjuntos documentais encontram-se disponível, a todos os cidadãos, órgãos governamentais e pesquisadores que busques registros históricos da cidade,  da região e porque não do Brasil.
     O Acervo do Arquivo Histórico é composto por diversos e distintos conjuntos documentais. Com a finalidade de permitir um conhecimento geral sobre a história e a arquitetura da cidade, assim como auxiliar o público .

    O AHMRP encontra-se situado no prédio da Prefeitura Municipal, Rua Andrade Neves nº 324.

 Telefone: (51)3731-1225

 Horário de  atendimento:

 De segunda a sexta
 Das 08h30min às 11h30min e 
 Das 13h30min às 17hs.
 —.
FONTES; Projeto REVITA  - AHMRP.

UMA POETISA RIO-PARDENSE



  Palmira Saldanha Raeche (Didila), filha ilustre de Rio Pardo, escritora e poetisa. Nasceu no arrabalde da Boa Vista, nesta cidade. Sempre demonstrou acendrado amor a sua terra natal e o desejo de bem servir, elevá-la e torná-la admirada e conhecida em todo Brasil. Batalhadora destemerosa empenhou-se em prol da dotação, em Rio Pardo, de uma filial do Banco do Brasil. Com ardor pugnou sempre pela realização de grandes empreendimentos que viessem elevar sua cidade.
   Atualmente patrocina no Rio uma campanha em favor de nossa Casa da Criança que se é hoje uma esplendida realidade, deve a ela. Pelo rádio e imprensa tem se batido, angariando recursos e sem esmorecimento, lutado pela concretização do nosso velho anelo de amparar o pobrezinho, livrando-o das garras do mal. Durante sua permanência em nossa Rio Pardo a direção da Casa da Criança, seus amigos e admiradores oferecer-lhe-ão  um jantar  no Bar Restaurante Clube e no Coliseu Rio-pardense haverá em sua honra uma sessão solene, além  de outras homenagens. 

Uma poesia feita em homenagem do seu inesquecível esposo, Dr. José Eugênio Raeche, escrito em comemoração ao 30º aniversário, Soneto ainda não publicado no Rio.
 
                                                          EU e TU

                                            Mãos dadas, tu e eu, vamos seguindo
                                            Por estrada florida, ampla e segura,
                                            Como dois namorados,repetindo
                                            Dia a dia, hora a hora, a mesma jura.

Recordando o passado, doce e lindo,
Que encheu a nossa vida de ventura,
Podemos recordar, ainda sentindo,
Três decênios de amor e de ternura.

                                           E nesta evocação  dos róseos sonhos
                                           Dos nossos corações, gêmeos e inconhos,
                                           Onde o amor fez guarida e floresceu,

Nosso terno romance continua,
Nesta glória que tenho de ser tua,
Neste orgulho que tens de seres meu!


                                                 Rio de Janeiro, 22 de maio de 1956.


FONTES: Jornal a Folha, 1959. Jornal de Rio Pardo, 1952. Fotos do Faceboock do Instituto Medianeira "Casa da Criança"



domingo, 14 de maio de 2017

RAMPA NO RIO JACUY EM RIO PARDO

A  Rampa do Jacuy foi construída para que os barcos e navios pudessem descarregar as mercadorias trazidas da capital da Província para serem levadas ás Missões e a todo o interior do Rio Grande do Sul. Rio Pardo foi um grande centro comercial.

Lei  de 1846, nº 13, Patrício Correa da Camara, vice- presidente da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Faço saber a todos os seus Habitantes, que a Assembléia Legislativa Provincial decretou e eu sancionei a Lei Seguinte:

Artigo 1º: Presidente da Província mandará construir uma rampa, paredões e calçada no Posso do Jacuy no lugar do desembarque para a Villa do Rio Pardo.

Artigo 2º: Fica  orçada em oito contos de reis a quantia necessaria  com a construção desta obra.

.....Secretaria do Governo na Leal  e Valorosa cidade de Porto Alegre, 16 de abril de 1846. Francisco Coelho Barreto.

Observação: Este documento foi transcrito conforme o original que se encontra no AHMRP.
Fonte: Livro de Atas nº 08 de 1846, AHMRP. Fotos de Neuza no rio Jacuí em Rio Pardo.


terça-feira, 9 de maio de 2017

BEXIGAS NA ALDEIA DE SÃO NICOLAU


A Aldeia de São Nicolau foi criada por Gomes Freire de Andrade para abrigar os índios trazidos da região das Missões, durante a Guerra Guaranítica, na época das demarcações do Tratado de Madri.
 Para manter os índios afastados da população, o aldeamento fica à cerca de 6 Km da cidade. Os índios eram considerados “selvagens” e incapazes de viver em sociedade. Por isso, ficavam afastados da região ocupada pela população branca. Tudo era fiscalizado e controlado, por receio de que eles voltassem a estado selvagem e atacassem os brancos.
O aldeamento de Rio Pardo foi criado do redor de uma pequena capela de barro. O encarregado de sua administração deveria tomar todas as providências necessárias para manter o seu sustento, o que dependia, é claro, da Câmara de Vereadores.
O documento de hoje foi escrito por um destes administradores, preocupado com o bem estar dos índios da Aldeia de São Nicolau do Rio Pardo. Vejamos:

                                                                   Ilmo. Snres.

A dois meses que o cruel flagelo das Bexigas, tem atacado os pobres, e miseráveis Indígenas dessa Aldeia de São Nicolau, contando até hoje já 8 vítimas, e tendo crescido mal, e eu sem recursos para os socorrer pois que tenho esgotado os poucos (recursos) que tinha logo a V.S. haja de fazer vr a Câmara Municipal,  como membro da mesma esta infelicidade, e o dever que temos para usarmos da Caridade Cristã, para com os miseráveis, pois que a seca que o verão queimou todos os cereais deste município deixou estes  indígenas  de padecem a negra fome, e muito mais consternados se veem hoje com o mal que os persegue, por tudo isto me dirijo a V.S. afim de esta pedir  a  presidência da Província algum  socorro, para os doentes e dos que os tratarem, pois que a minha voz  é fraca e por  isso não será ouvida.
Tenho providenciado se colher os doentes a uma só casa aonde os possa visitar, e olhar para o seu estado. Espero em V.S. fará de sua parte quanto couber no possível a respeito Deus Guarde a V.S. Diretoria Geral dos Índios da Aldeia de São Nicolau, dezembro de 1865.
Ilmo. Snr. João Luis Gomes Membro da Câmara Municipal de Rio Pardo
Observação: O documento foi transcrito conforme o original.

FONTE: Arquivo Histórico Municipal de Rio Pardo, RG, 1865. Coluna no Jornal de Rio Pardo, Recordando o Passado, 2002.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

ESCRAVOS AQUILOMBADOS



Transcrição de mais um documento, fazendo referências ao assunto, em 1833.

“...conferenciando os juízes de paz desta Vila e Distrito do Couto, e que passava a representar ao Exmo. Presidente a urgentíssima necessidade de trinta homens pelo espaço de oito dias ou mais, para a destruição do quilombo, pagando-se lhe por dia pelo menos 640 reis, acrescentando que, segundo a informação do juiz de paz do Distrito do Couto apenas terá doze ou quatorze homens capazes de entrar nesta empresa, pedindo a esta câmara lhe participe  os meios de que pode lançar mão para coadjuvar uma medida tão precisa a bem da segurança  e tranquilidade pública”.  Resolveu-se oficiar ao juiz de paz desta Vila exigindo do mesmo um requerimento dos proprietários dos escravos aquilombados, com uma subscrição para esta diligência”. Consultado, o juiz de paz Paulo Nunes da Silva Jardim comunica à câmara que os cidadãos fizeram um requerimento para doar contribuições a fim de formar uma expedição para dar combate aos escravos aquilombados. Em janeiro de 1834 há referências ao quilombo na “Serra Geral, a 6 ou mais léguas de Rio Pardo”, cujos donos ofereciam 50 mil réis por cada escravo recuperado, prêmio a ser dividido entre os homens que se dispusessem a formar uma expedição para recuperar os escravos revoltados.
Sábias palavras, da professora Ana Aurora:
” não pode haver martírio comparável, à vida dos escravos; seus grilhões, não só lhes põem o corpo em contorções, escravizam-lhe a alma que dói mais “(A escravidão, 1880).


FONTE: Coluna Recordando o Passado, Jornal de Rio Pardo, 2001- AHMRP 

QUILOMBOS EM RIO PARDO

        
“A forma mais característica de resistência ao escravismo foi, sem dúvida, a fuga e a posterior constituição de ‘mocambos’ ou ‘Quilombos’. (Mário Maestri).
Os escravos brasileiros não se sujeitaram pacificamente ao sistema de exploração a que foram submetidos durante o período de colonização do Brasil. Tratados como animais de carga, faziam todo o trabalho pesado, tanto no campo como na cidade, e eram submetidos a toda espécie de castigos físicos e morais. Eram considerados como “coisas”, mercadorias a serem vendidas e utilizadas para produzir lucro. Entre as várias formas de revolta, destacamos a fuga e tentativa de construir uma nova vida organizada e livre, que estabeleciam nos quilombos.
O quilombo mais famoso do Brasil foi o dos Palmares, em Pernambuco. Mas no Rio Grande do Sul o negro também resistiu. Em Rio Pardo, o Arquivo Histórico Municipal, guarda documentos que fazem referência, à existência de quilombos, conforme constatamos nos livros de Registros Gerais  da Câmara, em uma ata de 1833: “Propôs o senhor vereador presidente , Machado ser de perecer se oficiasse ao Dr. Juiz de Direito desta Câmara que era de urgente necessidade providenciar sobre um quilombo perto desta vila que(...) tem aparecido na mesma negros a seduzirem outros de casa de seus senhores, como ao presente constataram fugido oito(8)  juntos, visto que esta câmara por vezes tem oficiado aos juízes de paz sobre este objeto, e nenhuma providência tem havido, igualmente indicou que havia um boato aterrador que se fabricavam em duas ferrarias no Distrito do Couto, lanças de estanho feitio, sobre o que também era de maior urgência, as providências precisas a semelhantes respeito”.  



FONTE: Coluna Recordando o Passado, Jornal de Rio Pardo, 2001- AHMRP 

terça-feira, 2 de maio de 2017

VISÃO DE RIO PARDO EM 1920



A rua da Ladeira (nome oficial hoje, rua Júlio de Castilhos), no ano de 1920. Destaca-se em primeiro plano o telhado de uma casa que hoje não existe e que ficava nos fundos do prédio da Prefeitura Velha. 
Á direita, também em primeiro plano, um conjunto de casas no estilo colonial que ainda hoje está quase que todo preservado. À direita, onde hoje é esquina com a rua São Francisco, a casa da família da minha falecida tia Gelsa Azambuja Goulart. 
Do outro lado, um pouco abaixo, a casa da família Barroso (que hoje não existe mais). Bem ao fundo, à direita, destaca um grande sobrado que era o antigo "Tiro de Guerra" e depois foi o Colégio Elementar. No local hoje é o estacionamento do Fórum.
Inconfundível e majestosa está a Igreja Matriz, à esquerda. A atual praça que hoje existe na sua frente já era uma praça. Mais adiante, no final da rua Julio de Castilhos já existia o prédio onde funcionava a usina que abastecia a cidade de luz.


FONTE: 1.000 IMAGENS DE ROGÉRIO GOULART - RIO PARDO, RS.

A PRIMEIRA USINA EM RIO PARDO

                                   
Foi em 18 de junho de 1910 que Frederico Ernesto Wunderlich, depois de ganhar a licitação proposta pelo então Intendente, coronel José Antonio Pereira Rêgo, assinou o contrato para fornecer energia elétrica para Rio Pardo. A usina, instalada na Rua Coronel Franco Ferreira, usava lenha como combustível das máquinas a vapor. Para abastecer as caldeiras a água era puxada do rio Jacuí, por meio de uma torre, e levada até a usina. Funcionava de segunda a sábado. No domingo à tarde, logo após o meio-dia, tudo se reiniciava, pois por volta das 15 horas havia o cinema, que precisava da energia para exibir os filmes. No princípio, a usina possuía duas máquinas a vapor.

FONTE: Rio Pardo 200 anos, Cultura, Arte e Memória, 2010.