A rivalidade entre os dois cordões carnavalescos que existiam no Literário em meados dos anos 30 resultou na saída do Tem Gente Ahi. Mas só no Carnaval. Os seus componentes eram sócios e continuavam frequentando o clube durante o resto do ano.
Logo após a separação, o Tem Gente Ahi realizava seus bailes no Cine Coliseu e no Café Gaúcho, porque sempre dependiam de conseguir um salão emprestado ou tinham de pagar aluguel. O luxo era o mesmo: na decoração do ambiente, nas fantasias, na recepção à rainha, na orquestra. que animava os bailes. Mas precisavam de um espaço seu. Assim, em 1937 já levantavam a cumeeira do novo prédio. Era uma casa térrea, mas ampla o suficiente para realizar os bailes de Carnaval.
Quando o "cordão" se desfez, o prédio recebeu mais um piso. O segundo andar era ocupado para moradia.No térreo instalou-se o Banco do Brasil, enquanto o seu edifício próprio não ficava pronto. Até bem pouco tempo este prédio, localizado na esquina das ruas Andrade Neves e General Osório, abrigou a Exatoria Estadual.Agora, ele aguarda sua nova função.
Fonte: Memória Viva - Gazeta do Sul, 17/02/2001
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