5 – MENDANHA
APÓS A RETOMADA IMPERIALISTA DE RIO PARDO
Logo
depois do Combate do Rio Pardo foi a banda de Mendanha incorporada, ainda que
contra a vontade dele, ao Exército Republicano. E foi por gratidão ao ato de
Neto, permitindo-lhe enterrar o chefe Coronel Lisboa, que Mendanha escreveu a
música do Hino Republicano Rio-Grandense.
A
Banda Militar de Mendanha continuou com os republicanos até que, em 1840, num
dos derradeiros sítios de Porto Alegre, conseguiu evadir-se e ser aprisionada
pelos legalistas imperiais.
Identificada,
depois, ficou Mendanha com sua Banda Militar em Porto Alegre até que, assumindo
Caxias a Presidência do Estado e Comando em Chefe das Armas, Mendanha volta à
atividade ao lado do imortal Condestável do Império, a quem acompanha pelas
mesmas coxilhas, vilas e vilarejos por onde já andara ao lado dos republicanos,
até a pacificação do Rio Grande do Sul, a 1º de março de 1845.
Essa
vida agitada e um tanto aventureira do modesto maestro autor do Hino da
República Rio-Grandense, é, certamente, a culpada de quase nada mais se
conhecer da sua vida e de sua obra. Basta, porém, o hino oficializado como
símbolo musical do Rio Grande do Sul, para que fique perpetuado nas páginas
eternas de nossa grande História.
FONTE:
Revolução Farroupilha
– Walter Spalding – Petroquímica Triunfo, 1987. p. 148-9.
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