terça-feira, 12 de maio de 2020

CHOLERA MORBUS EM RIO PARDO



Em Rio Pardo, por volta de 1855 houve casos de cólera morbus. Governantes e a Igreja preocuparam-se em atender os doentes e combater a epidemia de cólera morbus.
Transcrição de alguns documentos que se encontram no Arquivo Histórico Municipal de Rio Pardo, mostrando as preocupações já ocorridas em diversas épocas no mundo e que hoje estamos vivendo com a pandemia do CORANA VÍRUS, no mundo.

1. O delegado de polícia comunica ao Dr. Antonio Ferreira de Andrade Neves que tem aparecido nesta localidade alguns casos de cólera. Pede tomar providencias, antes que tal moléstia tome maiores proporções...  

2. O Vigário João Batista Velloso, comunica os senhores vereadores, por circular de 18 do corrente do Exmo. Sr. Bispo, fui autorizado a benzer o terreno que serve de jazigo aos choléricos, e a invocar os sentimentos de piedade  e religião de VV. SSas.
 Para que com a urgência possível se dignem mandar cercar de modo mais, conveniente o terreno de que se trata, e avisar-me em tempo oportuno.

3.Pesquisando sobre a cólera morbus encontrei no Guia Histórico do Historiador Dante de Laytano que em 1867, Rio Pardo foi dizimado pela cóleras-morbus.

4. Em Rio Pardo o cemitério dos choléricos localizava-se no moinho de ventos, local alto próximo da Igreja Matriz e do Forte Jesus Maria José. Hoje neste local não existe mais nada que  marque  que ali havia um cemitério "O Cemitério dos Choléricos".

FONTE: Documentos do AHMRP - CG 62    P.94/125, 1867. Guia Histórico do Historiador Dante de Laytano p.127. Neuza Quadros



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