Em Rio Pardo, por volta de 1855 houve casos de cólera morbus.
Governantes e a Igreja preocuparam-se em atender os doentes e combater a
epidemia de cólera morbus.
Transcrição de alguns documentos que se encontram no Arquivo
Histórico Municipal de Rio Pardo, mostrando as preocupações já ocorridas em
diversas épocas no mundo e que hoje estamos vivendo com a pandemia do CORANA
VÍRUS, no mundo.
1. O delegado de polícia comunica ao Dr. Antonio Ferreira de
Andrade Neves que tem aparecido nesta localidade alguns casos de
cólera. Pede tomar providencias, antes que tal moléstia tome maiores
proporções...
2. O Vigário João Batista Velloso, comunica os senhores
vereadores, por circular de 18 do corrente do Exmo. Sr. Bispo, fui autorizado a
benzer o terreno que serve de jazigo aos choléricos, e a invocar os sentimentos
de piedade e religião de VV. SSas.
Para que com a urgência
possível se dignem mandar cercar de modo mais, conveniente o terreno de que se
trata, e avisar-me em tempo oportuno.
3.Pesquisando sobre a cólera morbus encontrei
no Guia Histórico do Historiador Dante de Laytano que em 1867, Rio Pardo foi
dizimado pela cóleras-morbus.
4. Em Rio Pardo o cemitério dos choléricos localizava-se no moinho de ventos, local alto próximo da Igreja Matriz e do Forte Jesus Maria José. Hoje neste local não existe mais nada que marque que ali havia um cemitério "O Cemitério dos Choléricos".
FONTE: Documentos do AHMRP - CG
62 P.94/125, 1867. Guia Histórico do Historiador Dante
de Laytano p.127. Neuza Quadros
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