terça-feira, 11 de setembro de 2018

RIO PARDO BERÇO DO HINO RIOGRANDENSE


                     
São três as versões do Hino Rio-grandense, desde a Guerra dos Farrapos.
A primeira versão começa com a tomada da então Vila de Rio Pardo, pelas forças revolucionárias Farroupilhas. Foram aprisionados uma unidade do exército Imperial, o 2º Batalhão, inclusive com a sua banda de música. E o mestre dessa banda musical, Joaquim José de Mendanha, mineiro de nascimento, que também foi feito prisioneiro, era um músico muito famoso e considerado um grande compositor. Após a prisão, Mendanha teria sido convencido a compor uma peça musical que homenageasse a vitória das forças farroupilhas, ou seja, a brilhante vitória de 30 de abril de 1838, no celebre “Combate de Rio Pardo. ”
Mendanha, diante das circunstâncias, resolveu compor uma música (talvez um plagio da valsa de Strauss), era apenas musicada. Então, o capitão Serafim José de Alencastro, pertencente as forças farrapas e que também era versado em música e poesia, resolveu escrever uma letra para aquela música, alusiva á tomada de Rio Pardo.
 A segunda versão demorou um ano após a primeira. Foi composta uma nova letra e cantada como Hino Nacional, o autor deste hino é desconhecido. O jornal “O Povo”, considerado jornal da República Rio-grandense, em sua edição de 4 de maio de 1839, chamou-o de ‘O Hino da Nação”.
 A terceira versão surgiu após o término do movimento; o autor foi Francisco Pinto da Fontoura, vulgo “Chiquinho da Vovó”. Essa terceira versão foi a que mais caiu no agrado da alma popular.
Letra: Francisco Pinto da Fontoura
Música: Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha
Harmonização: Antônio Corte Real

 FONTE: Texto da E.E.E.M. Fortaleza, Rio Pardo RS


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