Mateus Simões Pires,
filho de Manoel Simões e Maria da Conceição, nascido em 1724 na Freguesia de
São Sebastião, na Ilha Terceira, Arquipélago dos Açores, chegou ao Rio Grande
do Sul nas primeiras levas de açorianos, vindos das ilhas para povoar o território
das Missões. Estabeleceu-se por volta de 1754 em Rio Pardo.
Foi ativo comerciante,
negociando artigos de importação que buscava na região do Rio da Prata e no Rio
de Janeiro. Tropeou mulas e potros para a feira de Sorocaba, em São Paulo, e
dedicou-se também à atividades na agricultura e na pecuária.
Foi membro ativo da
comunidade rio-pardense, colaborando para o desenvolvimento da região. Prova
disto foi o oferecimento que fez, em 1806, juntamente com Manoel de Macedo
Brum, para financiar a construção da capela-mor da Igreja de São Francisco de
Rio Pardo, que foi inaugurada em 1812.
Por duas vezes, pelo
menos, viu-se envolvido em acontecimentos históricos. A
primeira, em 1763, por ocasião da tomada da Vila de Rio Grande pelos espanhóis.
Quando voltava de uma de suas viagens ao Prata, com carretas de
suprimentos para sua loja em Rio Pardo, foi assaltado e teve toda sua mercadoria roubada. A
segunda vez, em 1777, quando se encontrava na Ilha de Santa Catarina por causa de
seus negócios e aconteceu a invasão espanhola da região pelas tropas de Cevallos. Nesta ocasião foi preso e enviado para o Vice-Reino do Chile. Conseguiu libertar-se, possivelmente por suas relações como negociante, e voltou a Rio Pardo, onde encontrou seus negócios em grande progresso graças à administração do filho Antônio.
primeira, em 1763, por ocasião da tomada da Vila de Rio Grande pelos espanhóis.
Quando voltava de uma de suas viagens ao Prata, com carretas de
suprimentos para sua loja em Rio Pardo, foi assaltado e teve toda sua mercadoria roubada. A
segunda vez, em 1777, quando se encontrava na Ilha de Santa Catarina por causa de
seus negócios e aconteceu a invasão espanhola da região pelas tropas de Cevallos. Nesta ocasião foi preso e enviado para o Vice-Reino do Chile. Conseguiu libertar-se, possivelmente por suas relações como negociante, e voltou a Rio Pardo, onde encontrou seus negócios em grande progresso graças à administração do filho Antônio.
Em 1790 (provável
ano do seu retorno) pediu e ganhou sesmaria nas Palmas (Bagé), como indenização
pela carga que perdera em 1777.
Mateus Simões Pires morreu em Rio Pardo, por consequência do tifo, em 1819, com 95 anos
de idade.
REFERÊNCIA
http;//familiasimoespires2011.blogspot.com/2010/11/os-simoes-pires-e-os-fortes.html
MACEDO, Francisco
Riopardense de. Rio Pardo – a arquitetura fala da História. Porto Alegre:
Sulina, 1972.
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