quinta-feira, 1 de junho de 2017

ARQUITETURA NO RIO GRANDE DO SUL-RIO PARDO l

                                   
Começando, pois, por Rio Pardo, extremo da linha de penetração Portuguesa nos meados do século XIX, devemos assinalar dois períodos que se interpenetraram na ecologia denunciada pela Arquitetura. O primeiro é o de início da povoação, que assistiu o erguimento da Igreja de Santo Ângelo e, o segundo, é o das instalações das estâncias e consequente influência sobre a Arquitetura urbana. Concluindo em Porto Alegre, segunda cidade de grande crescimento no período que nos ocupa, veremos estâncias que lhe ficaram próximas, interessantes para a comprovação das observações feitas na área de Rio Pardo, deixando a penetração na sua zona urbana par outro estudo ou outros estudiosos.....Ora, as primeiras instalações  dos povoadores que se aplicaram a fundo na produção e construíram, economicamente,  suporte da nossa existência político-cultural, foram as que se dedicaram à criação. O complexo material e humano envolvido nesta produção chamou-se estância, e durante muito tempo as cidades viveram em função dela, no princípio para servi-la e logo depois para o cenário das atividades políticas e comerciais dos seus proprietários, que trouxeram para a vida urbana todo um conjunto de hábitos, todo um sistema de vida, que se formara e se consolida na existência rural.

FONTE: MACEDO, Francisco Rio Pardense. Arquitetura no Rio Grande do Sul in: Terra e Povo, Porto Alegre: Editora Globo, 1964.




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