quarta-feira, 18 de setembro de 2019
SOBRADO HISTÓRICO "FELIZ RETIRO" - ABRIGO DE MENORES
A História do Sobrado Histórico "Feliz Retiro", Instituto Educacional Centenário, Abrigo de Menores, Igreja e Centro de Multiuso(Casa de Passagem) de Rio Pardo.
O Historiador Dante de Laytano escreve em um de seus livros, dados sobre Casarões aos arredores da Cidade, fazendo um pequeno roteiro para descrever sobre o local do Abrigo de Menores. Inicia do Museu Municipal "Barão de Santo Ângelo", indo pela Almirante Alexandrino à Andrade Neves, "em seu final, tem início Avenida dos Amarais , no Bairro Boa Vista, onde está localizado o Sobrado do Feliz Retiro, tradicional residência dos Amarais, consagrado pelo romance Fogo Morto de Fernando L. Osório.Local das reuniões sociais dos graduados do Regimento dos Dragões de Rio Pardo".
Sabe-se que foi construído no séc. XIX mas não se sabe exatamente o ano de sua construção. No prédio encontram-se gravado as datas de 1918 e 1926, pois são dois prédios diferentes mas ligados, formando um só. Não encontramos papéis que comprovem legalmente estas datas. Sabemos que no inicio do séc. XX foi residência e depois casa de veraneio da família de Frederico Ernesto Wunderlich.
Na década de 40 o prédio pertenceu a uma sociedade civil que recuperou o prédio e instalou o Abrigo de Menores durante o governo de Ernesto Protásio Wunderlich. Ali eram ministrados diversos cursos, inclusive de tipografia. Nos últimos anos estava desativada.
No ano de 2001, foi restaurado o prédio histórico do Abrigo, com objetivo de oferecer a sociedade civil um espaço para reuniões e desenvolvimento de atividades, cursos e para servir de casa de passagem, para abrigar pessoas temporariamente.Este Projeto foi viabilizado com o convênio da Prefeitura e o Ministério da Previdência e Assistência Social, tendo como empresa vencedora a Engetec. O investimento foi de aproximadamente 100 mil reais, entre União e Município, sendo que a maior parte foi da União. Deste valor foi comprado móveis, eletrodomésticos para viabilizar as atividades neste local.
FONTE: Laytano, de Dante, 1976. Jornal Gazeta do Sul, Julho/2002.
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