De acordo com o escritor, jornalista e
professor Sérgio Dillenburg, organizador e primeiro diretor do Museu de
Comunicação Social Hipólito da Costa, a
imprensa antiga do Rio Grande do
Sul se caracterizava pelas disputas partidárias
e pelo uso de uma linguagem violenta.
Para cada ação, havia uma reação. Em 1838, em pleno período Farroupilha,
foi lançado o Jornal O POVO, pró-farrapos. Em contrapartida surgiu O MENSAGEIRO,
em defesa dos legalistas.
A guerra, conforme ele inibiu o
crescimento dos jornais no Estado, pois havia dificuldades para a aquisição de
papel, tipos móveis, tinta e outros produtos importados da Europa. Além disso,
os tipógrafos eram escassos e os leitores eram poucos, fruto do alto índice de
analfabetos.
Nas três décadas que se sucederam
à Guerra dos Farrapos (encerrada em 1845), a imprensa sofreu com o
empobrecimento da população e da economia em geral.
Obs.: No Arquivo Histórico temos
exemplares encadernados destes jornais da Revolução Farroupilha (1835/1845).
FONTE; Rio Pardo 200 anos,
Cultura, Arte e Memória, 2010 Pg. 85.
Nenhum comentário:
Postar um comentário