terça-feira, 17 de outubro de 2017

II - TRATAMENTO DO ESCRAVO NO ESTADO


Dados de historiadores revelam que ao longo dos tempos o escravo em território rio-grandense sofreu menos violência que os demais no resto do país, devido a liberdade que recebia nas lidas campeiras. O professor descobre que os escravos eram apegados as suas famílias. “Se passassem da fronteira seriam livres, já que o capitão do mato não poderia capturá-los. Então as pessoas se perguntam o porquê de não fugiram se tinham tanta liberdade nos campos? A explicação era o apego muito grande que tinham com a família”. Além deste estreitamento dos laços familiares, Petiz descobriu que os negros que por aqui eram escravizados, tinham muita liberdade tratando-se de mobilidade. Frequentavam outras senzalas, estâncias e até participam de festas religiosas. De modo geral a estratégia dos mesmos era amenizar a dor e sofrimento através da busca de garantias aos seus traços de ser humano. ”O escravo não era uma peça. Era um sujeito que pensava, agia e reagia”, explicou. Muitos deles faziam greve para a manutenção de pequenos ganhos cotidiana como comida, roupa etc.”Era uma vida dura, difícil, mas utilizava-se de estratégias para manterem sua existência”.
Pesquisa: Nestes anos de pesquisa, o historiador vem coletando dados nos arquivos históricos de Rio Pardo, Cachoeira do Sul e Porto Alegre, na Cúria Metropolitana e Arquivo Público na capital. Em muitas etapas o trabalho foi feito,  um trabalho meticuloso de pesquisa.

FONTE:  JORNAL RIO PARDO 27/28/07/2007 AHMRP


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