terça-feira, 17 de outubro de 2017

ESCRAVOS RIOPARDENSES I

Professor Silmei S Petiz, pesquisou 15 anos sobre a escravidão para escrever sua tese de Doutorado na área de história social com ênfase na família escrava... "As fugas de escravos da Província de São Pedro para além -fronteira(1815-1851)"... Petiz pesquisou verdadeiras relíquias como os inventários, quem habitava nas nas principais ruas de nossa cidade, quem foram os padres que por aqui passaram, dados sobre nossos templos religiosos, a Irmandade, as doenças que levavam a óbitos, hábitos religiosos, base econômicas e outros. "Rio Pardo é uma grande área de miscigenação. Devemos lembrar que não foram só os lusitanos que aqui chegaram, mas também existe grande influência indígena e negra neste município"..."Muito antes dos açorianos, já existiam por aqui negros escravizados que vieram junto com militares para a construção do Forte, acompanhado o exército demarcador de Gomes Freire de Andrade"... Para se ter uma ideia da importância do negro, sem menosprezar a presença do açoriano, em 1755 começaram os registros do Frei Faustino Santo Alberto que veio para cá para dar assistência aos filhos de açorianos, mas o primeiro registro que acabou fazendo na capela Jesus Maria José, inclusive sendo este o primeiro registro de nascimento de Rio Pardo, foi duas gêmeas escravas", disse. "Ao longo de toda a metade do século 18, Rio Pardo foi um dos maiores centros escravistas do Estado". cont.


FONTE: Entrevista com Historiador - Jornal Rio Pardo, 27/28 julho/2007- AHMRP

Nenhum comentário:

Postar um comentário