Riqueza e luxo
marcaram o período de efervescência comercial.
Nesta época,
em que as moedas muito tilintavam em Rio Pardo, os sinais de opulência eram
evidentes.
Hemetério
Velloso da Silveira apontou que as festas realizadas nas igrejas eram aparatosas
e completas. Os torneios e as cavalhadas também ostentavam o poder aquisitivo
de uma parcela da população. Os saraus familiares eram animados com a dança do solo inglês, do minuete
afandangado, da gaivota, do cachucha e da contradança antiga, desbancada pelas
quadrilhas. Eram bem desempenhados os
espetáculos teatrais, em que brilhavam Felipe
Néri, Mello e Albuquerque, Borba e outros jovens amadores – mais tarde chamados
para representarem papéis proeminentes na política rio-grandense.
Dante de
Laytano deixou registrado, em seus escritos, que Rio Pardo foi berço da nobreza gaúcha. Que os velhos solares ainda guardam o fausto de uma época quando em seus salões, à luz de
candelabros de ouro e prata, rebrilhavam
os fardões cobertos de condecorações e as
joias preciosas que as damas ostentavam na elegância das toiletes custosas.
FONTE: Uma Luz
para a História do Rio Grande, Rio Pardo
200 anos, Olgário Paulo Vogt- Maria Rosilane Romero, 2010.
Arquivo Histórico Municipal
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