terça-feira, 22 de novembro de 2016

BERÇO DA NOBREZA GAÚCHA

Riqueza e luxo marcaram o período de efervescência comercial.
Nesta época, em que as moedas muito tilintavam em Rio Pardo, os sinais de opulência eram evidentes.
Hemetério Velloso da Silveira apontou que as festas realizadas nas igrejas eram aparatosas e completas. Os torneios e as cavalhadas também ostentavam o poder aquisitivo de uma parcela da população. Os saraus familiares eram animados  com a dança do solo inglês, do minuete afandangado, da gaivota, do cachucha e da contradança antiga, desbancada pelas quadrilhas. Eram bem desempenhados  os espetáculos teatrais, em que brilhavam  Felipe Néri, Mello e Albuquerque, Borba e outros jovens amadores – mais tarde chamados para representarem papéis proeminentes na política rio-grandense.
Dante de Laytano deixou registrado, em seus escritos, que Rio Pardo foi berço  da nobreza gaúcha. Que  os velhos solares ainda  guardam o fausto  de uma época quando em seus salões, à luz de candelabros de ouro  e prata, rebrilhavam os fardões cobertos de condecorações  e as joias preciosas que as damas ostentavam na elegância das toiletes custosas.


FONTE: Uma Luz para a História do  Rio Grande, Rio Pardo 200 anos, Olgário Paulo Vogt- Maria Rosilane Romero, 2010.
                                Arquivo Histórico Municipal

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