No início da
colonização do Brasil, os jesuítas foram praticamente os únicos responsáveis pela
educação. Ensinavam as primeiras letras, gramática latina e a doutrina
católica. Somente em 1759 foram cridas as primeiras “aulas régias”, onde se
ensinava latim, grego e retórica. A partir de então, a escola deveria servir ao
Estado, e não mais à igreja. Cada “aula régia” era formada por uma unidade de
ensino, com professor único, instalada para determinada disciplina. Era
autônoma e isolada, pois não se articulava com outras escolas nem pertencia a
qualquer escola. Não havia currículo, nem duração prefixada. Os alunos podiam
se matricular em tantas “aulas” quantas fossem as disciplinas oferecidas ou que
desejasse cursar. Os professores eram improvisados e mal pagos.
Em 1772 foi
criado o subsídio literário, tributo sobre o abate de gado e produção de
cachaça, destinado a manter o ensino público. No Rio Grande do Sul só começou a
ser cobrado em 1814 e foram criadas várias “aulas” para ensinar a ler e
escrever. Somente em 1820 foi criada a aula de primeiras letras de Rio Pardo.
No AHMRP temos
o registro de um requerimento e provisão de professor de primeiras letras de
Joaquim Thomas de Bem Salinas.
FONTES: Jornal de Rio Pardo, 10/11/2001.
Coluna do AHMRP
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