sábado, 11 de junho de 2016

UMA AULA DE PRIMEIRAS LETRAS PARA A VILA DE RIO PARDO

No início da colonização do Brasil, os jesuítas foram praticamente os únicos responsáveis pela educação. Ensinavam as primeiras letras, gramática latina e a doutrina católica. Somente em 1759 foram cridas as primeiras “aulas régias”, onde se ensinava latim, grego e retórica. A partir de então, a escola deveria servir ao Estado, e não mais à igreja. Cada “aula régia” era formada por uma unidade de ensino, com professor único, instalada para determinada disciplina. Era autônoma e isolada, pois não se articulava com outras escolas nem pertencia a qualquer escola. Não havia currículo, nem duração prefixada. Os alunos podiam se matricular em tantas “aulas” quantas fossem as disciplinas oferecidas ou que desejasse cursar. Os professores eram improvisados e mal pagos.
Em 1772 foi criado o subsídio literário, tributo sobre o abate de gado e produção de cachaça, destinado a manter o ensino público. No Rio Grande do Sul só começou a ser cobrado em 1814 e foram criadas várias “aulas” para ensinar a ler e escrever. Somente em 1820 foi criada a aula de primeiras letras de Rio Pardo.
No AHMRP temos o registro de um requerimento e provisão de professor de primeiras letras de Joaquim Thomas de Bem Salinas.

FONTES: Jornal de Rio Pardo, 10/11/2001.

Coluna do AHMRP

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