quarta-feira, 25 de novembro de 2020
PRIMEIRA VEREADORA NEGRA EM PORTO ALEGRE É RIO-PARDENSE
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
ESCRAVA CENTENÁRIA VISITOU RIO PARDO
“Festejos do Bi-Centenário dos Dragões”
Escrava senta na cadeira da 1ª Camara de Rio Pardo |
Homenagem a Escrava no dia 13 de maio de 1954, dia da Abolição da Escravatura e “Festejos do Bi-Centenário dos Dragões”.
Tia Inácia, a ex-escrava, rio-pardense de nascimento, que o Comissariado dos Festejos do Bi-centenário dos Dragões trouxe a Rio Pardo para apresentá-la aos alunos dos estabelecimentos de Ensino, do Município, algo inédito nas comemorações do dia 13 de maio. Foi recepcionada, no MUSEU MUNICIPAL, uma autêntica ex-escrava a Tia Inácia Garcia de Souza, fator principal para a comemoração da Abolição da Escravatura.
A população aplaudiu com carinho, a ex- escrava, parabenizando o Grupo encarregado da Homenagem. Tia Inácia manifestava gratidão pelo convite e o convívio nas escolas com alunos e comunidade.
Foi recepcionada pelo “Repórter U 35” as 18h15min no programa radiofônico. Saudaram a tia Inácia o Sr. Prefeito Faustino de Oliveira e o Sr. Juiz o Dr. Modesto Belmonte de Abreu. Foi entrevistada pelo Sr. Jorge Comasseto diretor do Repórter U35 e pelo Sr. Antônio Reina gerente da emissora ZYU 35. Após a entrevista foi hospedada no Asilo São Vicente de Paulo.
quinta-feira, 12 de novembro de 2020
JUNTA DE EMANCIPAÇÃO DE ESCRAVOS EM RIO PARDO
No Arquivo Histórico Biágio Soares Tarantino
(AHMRP) temos vários documentos sobre a Ecravidão em Rio Pardo.
quarta-feira, 21 de outubro de 2020
ABOLICIONISTA EM RIO PARDO
Clube Literário e Recreativo centro Rio Pardo |
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
ECA E CONSELHO TUTELAR - RIO PARDO
ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi criado em 13 de julho de 1990. A adoção do Estatuto é um marco para a ampliação do direito das crianças e dos adolescentes no país.
NECESSIDADE DO CONSELHO TUTELAR - Luta e compromisso pela vida de Crianças e Adolescentes, sentimos o grande desafio de renovar, ampliar o nosso trabalho de promoção humana de nossas crianças, suas famílias e comunidade onde atuamos.
CRIAÇÃO DO CONSELHO TUTELAR – Foi criado pela Lei nº 19 de 22 de junho de 1993. Criado o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselho Tutelar, no governo do prefeito Denis Colossi.
Inicialmente o Conselho era formado por 24 entidades governamentais e não governamentais. Como muitas delas não eram ligadas diretamente com a criança e o adolescente, o CBIA, órgão federal que coordena os Conselhos Municipais aconselhou a entidade rio-pardense a diminuir o seu número de conselheiros, tornando um trabalho mais ágil e eficiente. Com a alteração ficam as entidades e órgãos:
*Governamentais- Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Saúde, Assistência Social, Equipe de Saúde e Bem Estar Social, Câmara de Vereadores e Centro Social Urbano.
*Não governamentais- Escolas, Pastoral da Criança, Creches e Orfanatos, OAB, Associações de Bairros e APAE.
Aprovado projeto, na sessão da Câmara Municipal, para a área de proteção às crianças e adolescentes do Município. O projeto é o de nº 20 do Executivo Municipal que prevê a criação do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Conselho Tutelar. Este fundo ficará sob-responsabilidade do Conselho Municipal, e será captador e aplicador de recursos oriundos do Município, Estado e União e iniciativa privada.
Já o Conselho Tutelar terá função mais prática e mais importante. Será formado por cinco (5) elementos eleitos pela comunidade para um mandato de três (3) anos conforme o estatuto.
O CMDCA fará reuniões e Fórum para debater a ECA e tratar de Eleições de Conselheiros Tutelares.
Os cinco (5) Conselheiros Tutelares: Claudete de Barros Linhares com 350 votos, Estone V. Bandeira com 145 votos, Vera Lúcia da Silva com 130 votos, Jorge Nicolau de Campos com 119 votos e Mareni Lopes D’avila com 101 votos.
FONTE: Pesquisa no Jornal a Folha,1993 e RH da Prefeitura Municipal, AHMRP
domingo, 13 de setembro de 2020
ABOLICIONISTA DE RIO PARDO
2ª Parte
CTG Lanceiros |
Lanceiros vai homenagear abolicionista de Rio Pardo no 33º Enart
Nas exibições de entrada e saída, Heráclito Americano de Oliveira será
destacado pelo esforço em libertar escravos.
O CTG Lanceiros de Santa Cruz será o representante da 5ª Região Tradicionalista na Força A das Danças Tradicionais do 33º Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart). O grupo, composto por 30 integrantes, vai entrar no tablado do Ginásio Poliesportivo no fim da tarde de sábado. Para aliviar a tensão, os dançarinos ficarão concentrados em uma pousada. Além das apresentações de entrada e saída, as três danças sorteadas são as mais importantes, já que essas performances são as que definem a pontuação dada pelos avaliadores.
Conforme a instrutora e dançarina do grupo, Priscila Almeida, o Lanceiros vai homenagear Heráclito Americano de Oliveira, líder de Rio Pardo que lutou pelo fim da ESCRAVIDÃO e trabalhou para angariar recursos a fim de conceder cartas de alforria aos escravos. “Na coreografia, vamos representar os bailes de luxo da época organizados pela Sociedade Sempre Viva, em meados de 1883, que tinham como finalidade arrecadar dinheiro para libertar os escravos.” As novas pilchas e indumentárias – em tons azul-marinho e laranja – também foram inspiradas nos bailes rio-pardenses em favor das alforrias.
Na saída, o foco será o sonho de Heráclito Americano de Oliveira em produzir um jornal, intitulado O Patriota. Ele começou a ser editado em 1887, produzido em tecidos, para que passasse despercebido pelos contrários às causas abolicionistas e republicanas.
Lanceiros representando a sociedade Sempre Viva
Vander Bertin, responsável pela pesquisa, vai interpretar Heráclito no
Enart. Para ele, remontar à história do jornal é trazer a luta da sociedade na
busca da igualdade de direitos, respeito ao próximo e liberdade contra os
preconceitos. A doutora Melina Kleinert Perussatto, na dissertação de mestrado
apresentada em 2010 na Unisinos, no programa de pós-graduação em História,
citou O Patriota, que tinha como lema “combater a escravidão, louvar as
mulheres e estar sempre na vanguarda dos grandes cometimentos sociais”.
Muitas informações, segundo Vander Bertin, foram obtidas por meio da
agenda do homenageado, que está no Arquivo Histórico de Rio Pardo. A música de
entrada é instrumental e foi intitulada Bailes pela liberdade, composta por
Sônia Mara e João Lucas Cirne. A de saída tem autoria de Antoní Pereira, com o
título Em algum lugar do passado.
FONTE: JOÃO CLÉBER CARAMEZ (CTG Lanceiros), AHMRP.
DIÁRIO DE HERÁCLITO AMERICANO DE OLIVEIRA
1ª Parte
Recortes do Jornal “O Patriota”
O Patriota, enfim, fará tudo por combater sempre na vanguarda dos
grandes cometimentos sociais.
PROGRAMA
Jornal em tecido |
Modesto e despretensioso apresenta-se hoje ousadamente para a luta na
arena jornalística O Patriota, que não pode contar mais em seu beneficio do que
com o franco auxílio deste generoso povo e com a vontade inabalável e
persistente de empenhar todos seus fracos, porém, sinceros serviços em bem do
adiantamento do município do Rio Pardo.
E valente, e corajoso, intimerato, marcharão sempre, sempre pra frente
em busca desse objetivo, - principal na batalha inglória do jornalismo que vai
travar, - desprezando os ataques de flanco e visando somente o progresso.
Eis o seu característico.
- Defender-lhe o peito a rígida armadura da imparcialidade-, tirada aos
sagrados moldes da Verdade convicta, - contra a qual são impotentes os embates da
calunia, porque a verdade é uma
virtude sublime que Deus abençoa
pelos lábios puros da Justiça humana.
- Em política e religião basta dizer que ele respeita tanto a de cada um
como a própria para significar claramente a sua completa neutralidade.
-Ao comércio dedicará O Patriota grande parte de seus esforços, porque
considera-o um dos mais importantes fatores da prosperidade e desenvolvimento
nacional; já alargando a esfera das publicas fortunas, já estabelecendo
relações com os demais países, cujas simpatias nos são indubitavelmente
favoráveis.
***
Há uma mancha negra, vergonhosa que não deixa ler bem as páginas
refulgentes e cheias de glória da nossa historia pátria.
Essa mancha é a ESCRAVIDÃO!
Sinistra repugnante nodoa!
É preciso que ela desapareça.
O Patriota vem com ardor
entusiástico, e cheio de abnegação e cheio de coragem, se bater resolutamente e
será temor pela causa sagrada da LIBERDADE.
Nada o fará recuar. Antes de tudo amar a sua pátria e quer vela nivelada
ao mundo civilizado.
-No lar da família, nesse escrínio bem dito que guarda as relíquias da
sociedade, O Patriota só entrará para atirar palmas e louros á MULHER, origem
fecunda das mais elevadas tentativas e anto tutelar que minora os sofrimentos
do homem.Termo de Abertura do Diário, inicio da publicação do jornal, 06 de maio de 1887
sábado, 5 de setembro de 2020
ESCOLA AMARAL LISBOA - 125 ANOS
Professora Ana Aurora quando nova, formada em 1883.
ESCOLA AMARAL LISBOA - 125 ANOS
Parabéns Escola Amaral que nos seus 125 anos
podem contar a história de gente que trabalha, estuda, se alegra, se conhece e
se estima. Contar a história de gente que se educa.
Parabéns professores, funcionários, alunos e pais
que cuidam para que a Escola Amaral continue ensinando e contribuindo para a
felicidade de sua Comunidade Escolar.
sexta-feira, 4 de setembro de 2020
PATRIMÔNIO HISTÓRICO: DOCUMENTO, HISTÓRIA E MEMÓRIA.
Patrimônio Histórico!
Descubra que o VALOR HISTÓRICO de um BEM também pode SER EXPRESSO em REAIS.
Documento, História e Memória.
A Constituição Federal situa os documentos como parte do patrimônio cultural brasileiro; neste sentido, pode-se entender o patrimônio documental como um capital da sociedade, de que o Estado possui a guarda.
Livro de Marcas |
quinta-feira, 3 de setembro de 2020
DIA NACIONAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Antiga Escola Militar, hoje CRC. Escola em que Getúlio Vargas foi cadete. |
DIA 17 DE AGOSTO DIA NACIONAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO- Homenagem a Rodrigo Melo Franco de Andrade primeiro presidente do (Iphan) em 1998.
Patrimônio Histórico representa a história e o desenvolvimento de um
povo, de uma comunidade, sua cultura e arquitetura mantendo viva a sua tradição
cultural.
A ideia de preservar o Patrimônio Histórico foi criada em 1937, pela lei nº 378 no governo de Getúlio Vargas, com objetivo de proteger prédios, monumentos, igrejas, ruínas, praças, artes e seus bens culturais.
Praça e Igreja São Francisco e arredores |
.
Centro Regional Cultura- Antiga Escola Militar
FONTE: Dados da Internet, fotos Neuza
POSTO DE SAÚDE- MATHEUS SIMÕES - RIO PARDO
Rua Matheus Simões esquina Arthur Falkembach
Na década de 60(1960) conheci este local totalmente diferente, neste mesmo espaço havia talvez o primeiro posto de Saúde de Rio Pardo, também chamado Ambulatório. Na esquina da Rua Matheus Simões morava a enfermeira a D Neci, mãe da Vera e do Marquinhos e o seu esposo era um marceneiro arrumava e fazia móveis. A Rua Matheus Simões e suas Ruas adjacentes eram formadas de poucas casas parecia uma Vila. Ruas sem calçamentos, sem canalização de esgoto, espaço diferente, muitos buracos, sangas, muita umidade não haviam quase moradores as casas eram distantes umas das outras. Este lugar marcou bastante a minha infância, não morava ali, mas trabalhava na Rua São Francisco e também brincava nas redondezas e quando necessitava ia consultar neste "Postinho de Saúde".
FONTE: Texto e fotos, Neuza
ESCOLA MUNICIPAL ADELAIDE MEIRELES
No ano de 1957, Nicolau Schawarz, fotografou o novo e moderno prédio "Grupo Escolar Municipal "Adelaide Meirelles ", na Vila Guerino, onde hoje é o Guerinão.
Este Grupo Escolar por muitos anos funcionou no local onde hoje é o Ginásio de Esporte Guerinão, que com o tempo ficou pequeno, aumentou o número de alunos e houve a necessidade de aumentar também a escola. Com o aumento da população foi necessário criar mais algumas salas, em outros locais, como no lugar onde hoje é o Oba Oba a casa do Piquinho, na frente do Centro Regional de Cultura, isto na década de 60(1960). O Grupo Escolar Municipal, deu origem a EEEF Rio Pardo, hoje uma Escola Estadual.
FONTE: Jornal a 'Folha" de 1957
Antiga Escola Rio Pardo |
domingo, 30 de agosto de 2020
VISITANTES A RIO PARDO: ALUNOS, PROFESSORES E PESQUISADORES
ALUNOS DE ESCOLAS MUNICIPAIS - PINHEIRO NA CIDADE |
Alunos em visitação ao AHMRP |
Documento em manuscrito |
Um rio-pardense que pesquisa sobre suas origens, hoje do Rio de Janeiro |
CRC - Evento |
sábado, 15 de agosto de 2020
ESTAÇÃO FÉRREA DE RIO PARDO
A DIVERSIDADE DA NATUREZA
domingo, 9 de agosto de 2020
RIO PARDO, A TRANQUEIRA INVICTA
Distante 140 quilômetros de Porto Alegre, a Cidade de Rio Pardo está localizada no alto de uma colina, em face da confluência dos Rios Jacuí e Pardo. Sua origem remonta a 1753, quando foi construído o Forte Jesus, Maria e José, guarnecido por 60 dragões da vila de Rio Grande (a maioria paulista) comandados pelo Tenente Francisco Pinto Bandeira. Em torno do quartel, surgido nas proximidades do forte, aglutinaram-se os casais açorianos, vindos do arquipélago por iniciativa do General Gomes Freire de Andrade – governador e capitão-general da Repartição do Sul. Nomeado pelo rei de Portugal para chefiar a comissão que, ao lado da representação espanhola, iria demarcar os limites fixados pelo Tratado de Madri (de 1750), Gomes Freire ali instalou o seu quartel-general e deu início à organização de forte expedição militar para tomar posse do território das Missões Orientais do Uruguai.
Daí resultará a chamada Guerra Guaranítica (1756),
na qual grande parte da população indígena é dizimada no Combate de Caibaté.
Estranhamente, o comissário espanhol, Marquês de Valdelirios, após a luta,
mostra desinteresse em continuar a demarcação. Gomes Freire recolhe sua tropa a
“quartéis de inverno”. Surgem problemas para o prosseguimento dos trabalhos.
Gomes Freire suspende as negociações até sua volta do Rio de Janeiro. E não
mais regressa.
Mais adiante (1761), o Tratado de Madri é anulado
pelo Tratado d’El Pardo. O General Pedro Zeballos, em outubro de 1762, põe-se à
frente de um exército de 1.700 homens e estabelece o cerco da Colônia do
Sacramento, que termina caindo em suas mãos. Em seguida, com novos reforços
recebidos, marcha sobre Castilhos e Chuí. Os fortes de Santa Tereza e São
Miguel não oferecem maior resistência. E em abril de 1763, Zeballos se apodera
da vila do Rio Grande e da região sul da Lagoa dos Patos. A ocupação de toda
essa região pelos espanhóis vai durar 14 anos.
Mas, pelo interior do território rio-grandense, o
quadro será diferente. Rio Pardo, então fronteira, transforma-se na cidadela
invencível. Os comandados do Coronel José Marcelino, que assumiu o Governo em
1769, são acossados, em fins de 1773, por um novo exército, do General Vertiz y
Salcedo, que tem o intuito de alargar as conquistas de seu antecessor. Penetrando
pelo vale do Rio Negro, funda o Forte de Santa Tecla (para servir como seu
ponto de apoio) e esbarra na resistência obstinada de um pugilo de bravos, no
corte do Rio Jacuí. Desgastado pela ação implacável das guerrilhas de Rafael
Pinto Bandeira e após ver repelida a sua intimação pelos defensores da praça,
decide o general espanhol retirar-se para a sua base no Rio da Prata.
É a primeira grande vitória do soldado gaúcho nas
lutas travadas contra seus adversários tradicionais no continente.
REFERÊNCIA: ALENCAR,
Carlos Ramos de. Alexandrino, o Grande Marinheiro. Rio de Janeiro: Serviço de
Documentação Geral da Marinha, 1989. p.30-1.
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
O INTERIOR E SUAS DIFERENÇAS DA CIDADE
CARRETA NUMA ANTIGA CHÁCARA |
CASA JOÃO DE BARRO |
SANGA |