quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

FUTEBOL X COLÉGIOS



Casa na Rua Ernesto Alves esquina Moinho de Vento próxima da Brigada Militar -Não existe mais o prédio

Breve História do futebol em Rio Pardo 

Do Colégio N. S Rosário e do Ernesto Alves me ocuparei um pouco mais a partir de agora, porque eles me fornecem os primeiros subsídios para que possa entrar no terreno do futebol a partir de 1926. Foi nesse ano 1926, que o Colégio dos padres iniciou suas atividades em Rio Pardo, localizando-se onde hoje esta instalada a Casa da Criança ou Instituto Medianeira. Era destinado exclusivamente a alunos de sexo masculino, e o ensino que ministrava através dos Irmãos Maristas era de excelente qualidade. A mais rígida disciplina eram uma das exigências e os professores cônscios das responsabilidades que assumiram perante os pais desses alunos, nas saídas das aulas os conduziam em fila até determinados pontos da cidade, mais próximos das residências de cada um. Foi também através do Colégio dos Padres que surgiu o primeiro TIRO DE GUERRA (e a expressão vale para aqueles que não viveram aquele tempo) era uma ramificação do EXÉRCITO destinado a facilitar a obtenção do Certificado de RESERVISTA aos jovens que, por qualquer motivo não desejassem ser incorporados no Exército. Eram poucas as cidades atingidas por esse privilégio e Rio Pardo estava entre elas. Não havia a obrigatoriedade dos alunos do Colégio pertencerem ao Tiro, mas aqueles que se incorporaram ao mesmo, PAGAVAM uma mensalidade, recebiam instrução militar que era ministrado por um Sargento do 13º R. C.  e após cumprido o tempo de oito meses, recebiam o DOCUMENTO que os classificava como reservistas de segunda categoria  um bom número de cidadãos que ainda hoje residem em Rio Pardo pertenceu a essa INSTITUIÇÃO MILITAR, e ainda há alguns anos atrás grande parte desses reservistas, talvez até a maioria deles, esteve participando de uma festa de congraçamento, festejando os cinquenta anos de incorporação  e do cumprimento com o serviço militar. OCTACILIO FONTANA

FONTE: Jornais de Rio Pardo, 1980. AHMRP. 

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