segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

ÁLVARO LISBOA


Em 20 de janeiro de 1939, há 80 anos, faleceu em Porto Alegre o rio-pardense Álvaro de Aguiar Lisboa, nascido em 3 de junho de 1882. Era filho de Alberto Afonso do Amaral Lisboa e de D. Maria Josefina de Aguiar Lisboa e sobrinho de Ana Aurora do Amaral Lisboa. Foi casado com Cezira do Canto, com quem teve 7 filhos.
Fez os estudos primários em Rio Pardo, no Colégio Amaral Lisboa, o curso secundário na Escola Brasileira, em Porto Alegre e posteriormente cursou a Escola Militar de Porto Alegre e Rio Pardo.
Na Escola Militar de Rio Pardo foi colega de Getúlio Vargas, Daltro Filho, Eurico Gaspar Dutra e Salvador Cesar Obino, entre outros.
Deixando o Exército, ingressou na Viação Férrea do Rio Grande do Sul, de onde se demitiu por motivos políticos. Passou então a trabalhar como gerente do Banco Pelotense.
Residiu nas cidades de Rio Pardo, Porto Alegre, Santa Maria, Cacequi, Jaguari, São Vicente, Santa Cruz e Pelotas. Ainda no Exército, serviu no estado de Mato Grosso, na tropa aquartelada em Corumbá.
Tendo como leituras prediletas a poesia, a História e a religião, acabou se dedicando também à literatura, mas não publicou nenhum livro, embora possuísse dois volumes prontos. Um deles, “Urtigas e Carrapichos”, era dedicado a sátiras bem ferinas e curiosas, mas o autor consumiu os originais e apenas se conhecem alguns excertos publicados em jornais da época. Também colaborou com a imprensa do interior, publicando textos em jornais de Pelotas, Santa Maria e São Gabriel.
Nas cidades por onde passou também se dedicou à Política. Adepto do Partido Federalista, foi orador deste clube político em várias ocasiões. Como orador também era ótimo nas comemorações de datas nacionais e em sociedades literárias. E como prosador publicou inúmeros artigos de crítica, crônicas diversas, cartas e polêmicas em jornais da época. 

REFERÊNCIA: Laytano, Dante de. Guia Histórico de Rio Pardo cidade tradicional do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: AGE - Edição da Prefeitura Municipal de Rio Pardo, 1979. P. 275-6.

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