“Dante de Laytano foi um pesquisador, escritor, folclorista que
muito pesquisou Rio Pardo deixando para nós rio-pardenses muitas informações
com ricos detalhes”.
Hoje, se não tivéssemos estas escritas raras muitos de nós, não entenderíamos parte de nossa rica História.
Guia Histórico- Capa do Livro 1979 |
Era filho de José Laitano e Maria Arone, naturais de Morano Callabro, na Itália. Quando iniciou a sua carreira literária passaria a adotar
a forma de Laytano como seu sobrenome. Fez os seus primeiros
estudos no Colégio Júlio de Castilhos,
recebendo a influência de professores positivistas.
Bacharel pela Faculdade de Direito
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi nomeado juiz distrital e
designado para a cidade de Torres, depois transferido para Sobradinho.
Em Rio Pardo, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul e Quarai desempenhou a
função de promotor
público.
Mais tarde foi consultor jurídico da Secretaria da Agricultura em Porto Alegre
e chefe de Gabinete da Secretaria de Educação e Cultura.
Como diretor do Museu Júlio de Castilhos, em 1954 redefiniu
os objetivos da instituição, que passou a museu histórico, priorizando o folclore e o estudo das
tradições. Assim desvinculou-se do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, e desmembra as suas
coleções de História
Natural e Arte Moderna, dando origem ao Museu de Ciências
Naturais e
ao Museu de Arte do Rio Grande do Sul, criados no mesmo
ano.
Foi ainda professor catedrático de História
na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),
presidente da sua Comissão de História e Diretor do Instituto de Filosofia e
Ciências Humanas. Também lecionou História na Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), no Seminário Maior de
Viamão e na Universidade de Caxias do Sul. Na Faculdade
Palestina mantinha um curso de Especialização em Folclore. Foi membro do Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Sul, do Conselho Estadual de Educação e do
Conselho Estadual de Cultura, presidente da Academia Rio-Grandense de Letras, da Academia Brasileira
de História,
da Academia de Letras de
Brasília,
da Comissão Nacional do Folclore e da Comissão
da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO-Ibec)
no Rio Grande do Sul, e governador do Lions Club. Foi o primeiro
diretor-presidente do jornal Zero Hora e durante
muitos anos colaborou como articulista. Grande incentivador do tradicionalismo gauchesco, organizou
conferências e promoveu estudos sobre o tema. Foi um dos fundadores da Comissão
Gaúcha de Folclore. Representou o Rio Grande do Sul em eventos científicos e
acadêmicos no país e no exterior.
Principais publicações:
·
Uma Mulher e Outras Fatalidades. Casa
Editora de Autores Modernos, 1931.
·
Sebastião Xavier do Amaral Sarmento Mena -
Obras completas. Papelaria Velho, 1933.
·
História da República Rio-grandense (1835 –
1845). Globo, 1936
·
As Congadas no Município de Osório. Textos
Musicais e Versos coligidos por Enio Freitas e Castro.
Associação Rio-grandense de Música, 1945
·
Açorianos e Alemães.
Globo, 1948
·
Fazenda de criação de gado.
Imprensa Oficial, 1950
·
A Estância Gaúcha.
Ministério da Agricultura, 1952.
·
Barão de Tramandaí.
Prefeitura Municipal de Tramandaí, 1971.
·
Torres, resumo de sua história de terra e
mar. Prefeitura Municipal de Torres, 1978.
·
GUIA HISTÓRICO DE RIO PARDO.
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO PARDO, 1979.
·
Manual de fontes bibliográficas para o
estudo da história geral do Rio Grande do Sul. UFRGS, 1979
·
Origem da Propriedade Privada no Rio Grande
do Sul. EST/Martins Livreiro, 1983.
·
Mar absoluto das memórias.
EST/Martins Livreiro, 1986.
·
Folclore do Rio Grande do Sul,
Martins Livreiro, 1984.
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dante_de_Laytano,
AHMRP.
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