sexta-feira, 3 de julho de 2020

GUILHERME DE PAOLO BARROSO - FILHO ADOTIVO DE RIO PARDO

Bilbao, Espanha

Bilbao Espanha

1ª Parte

GUILHERME DE PAOLO BARROSO OU GUILHERME DE PABLO BARROSO, nascido em
Bilbao, Espanha, chegou à cidade de Rio Pardo no ano de 1896, com 17 anos de idade. Casou-se com Carlinda Barroso, professora, com quem teve filhos gêmeos, um deles falecido muito pequeno, e Antonio Miguel Barroso. Acadêmico, Historiador e Jornalista, Guilherme foi correspondente do Jornal Correio do Povo de Porto Alegre e exerceu o cargo de segundo notário interino de Rio Pardo, tendo deixado a Sociedade de Beneficência 24 de outubro, antes da realização da venda do Sobrado para o próximo proprietário, cuja escritura foi realizada por ele mesmo no segundo Cartório de Rio Pardo. Neste ato, a Sociedade foi representada pelo seu Presidente da época, Plinio Pinto de Almeida Castro.
Casa  antiga do Sr. Barroso na rua da Ladeira, calçada com pedras irregulares e por trabalho escravo

O jornalista foi nomeado Secretário da Irmandade de Nosso Senhor Bom Jesus dos Passos e Caridade no ano de 1924 (Jornal A Federação, 29/05/1924).o EXTINTO CEMITÉRIO junto a mesma e o hospital, que foi transformado posteriormente na Escola Militar e, atualmente, é a sede da Casa de Cultura de Rio Pardo.
Igreja dos Passos
As irmandades eram associações de leigos católicos que cultuavam um padroeiro, tendo por objetivo a ajuda mútua e a realização de obras de caridade. A Irmandade dos Passos, a única existente na atualidade, teve o seu início no ano de 1805. Ela foi responsável pela construção da Igreja dos Passos,
Guilherme foi o idealizador de uma exposição de objetos usados na Revolução  Farroupilha, durante o centenário do evento histórico, no ano de 1935, juntamente com o pesquisador Biagio Soares Tarantino, que com suas coleções particulares, fundou o primeiro Museu de Rio Pardo, nas dependências da antiga Prefeitura no ano de 1938. O Museu Municipal Barão de Santo Ângelo surgiu a partir desta exposição.
Antigo Museu hoje não é mais... 
Conforme pesquisa realizada, o monumento da Cruz do Barro Vermelho de Rio Pardo foi inaugurado por iniciativa do jornalista Guilherme de Paulo Barroso, ao ser completado o centenário do feito, em homenagem aos heróis e mártires que ali morreram. Neste o local, no dia 30 de abril de 1838,houve o mais sangrento combate da Revolução Farroupilha, quando foram atacadas de surpresa as forças Imperas. O monumento localiza-se na Praça 30 de Abril. (Fonte: Secretaria Municipal de Turismo e Cultua).
Quando a Sociedade deixou de existir, possivelmente no ano de 1930, foi construída a Capela de São João Batista, para  onde foi levada a Imagem do santo, que estava na sala dos fundos do Açougue Encarnado , sendo esta resgatada por antigos sócios da Sociedade, estes liderados por Alcides Eustáchio da Silva, que a levou para sua casa, colocou-a num altar, até que a Capela ficasse pronta.  açougue, que funcionou até a década de 1940, localiza-se na Rua Almirante Alexandrino  com a rua Falkembach, tendo este nome , porque era decorado na fachada com azulejos artesanais portugueses, produzidos na cor vermelha. A partir daí, a comunidade constituiu uma comissão, realizando festejos para arrecadar fundos, de modo a zelar pela continuidade e conservação do tempo, que se situa no Bairro de São João na cidade de Rio Pardo (Jornal de Rio Pardo 04/6//2012 e 03/10/2014).
Igreja São  João Batista
Uma OBSERVAÇÃO que vou fazer quando se fala da extinção do cemitério no local da Igreja dos Passos quero dizer que até hoje temos alguns túmulos atrás da Igreja, deveria ser na época muito maior o cemitério, pois os cemitérios eram atrás das igrejas, por muitos anos.(Neuza Quadros, 2020)

REFERÊNCIA: GÖLLER Lisete.  A genealogia de um Sobrado –3ª parte  13/10/2014– memorialdotempo.blogspot.com.

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