Inicialmente
a iluminação em Rio Pardo era feita somente nos dias de festas. Passavam-se
editais pedindo aos moradores que iluminassem as frentes das suas casas,
estipulando-se o prazo para isso. Os editais eram colocados em lugares
públicos, nas portas das igrejas, onde as pessoas da época freqüentavam. Assim
foi feito quando D. Pedro II visitou Rio
Pardo, quando a vila foi elevada a
Cidade, nas datas de aniversários de autoridades reais, e nas datas
importantes como a Independência. Também se usava iluminar os locais de
divertimentos, para que ficassem “conformes com a moral pública”.
Quando em
1817 o Governador e Capitão General da Capitania, Marquês de Alegrete,
programou uma visita a Rio Pardo, imediatamente o conselho pediu a todos os
moradores que iluminassem as frentes de suas casas por três dias.
Em 1846, por Lei Provincial, procede-se a arrematação de 72 lampiões para iluminar a cidade. Foram apresentadas várias propostas e afixados editais de praça. O arrematante deveria colocar as iluminarias em esteios de madeira de lei, em muros e paredes e teria um prazo de quatro meses a contar da arrematação, para colocar os lampiões.
As iluminarias deveriam ser feitas de folhas de flanders, com bicos e reflexos de metal amarelo, contendo quatro faces com vidros. Todos deviam ser do mesmo tamanho e com cadeado.
Lamparina Antiga na Ponte do Rio Pardo |
FONTE: Livros de Registos Gerais e Atas da Câmara no período de 1811 a 1846. AHMRP e coluna do jornal de Rio Pardo, História Particular Da Velha Cidade do RS- Dante de Laytano - Pró-Memória Rio Pardo
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