quarta-feira, 21 de outubro de 2020

ABOLICIONISTA EM RIO PARDO

3ª Parte
 Heráclito Americano de Oliveira Pressão social colaborou para o fim do trabalho cativo.
 Surgem em Rio Pardo muitos instrumentos para combater a Escravidão,nos anosde 1880. Um deles foi o jornal O Patriota e a Sociedade Sempre Viva,que tinham à frente o advogado Heráclito Ameicano de Oliveira, também um dos fundadores do Clube Literário e Recreativo, em 10 de outubro de 1886. O Jornal O Patriota tinha como lema "Combater a escravidão, valorizar as mulheres e estar sempre na vanguarda dos grandes cometimentos sociais."Já a Sociedade Sempre Viva possuia o objetivo de proporcionar diversões de dança, de dois em dois meses, e angariar valores para possível cartas de liberdade nos aniversários de sua fundação, que tinha acontecido em 7 de julho de 1883. Em 1886 foi criado o cargo de orador para ajudar a redenção dos cativos e este orador foi o Sr. Heráclito. No ano seguinte acorreu a conferência abolicionista. Não se sebe se o Clube tinha objetivos abolicionistas, mas pelos nomes dos fundadores Heráclito e Sena Madureira conclui-se que o Clube tinha viés republicano abolicionista. 
 CONFERÊNCIA ABOLICIONISTA - Heráclito A. Oliveira “Ser Escravo é não ter ação, não ter Pátria, não ter mãe e nem ter filho! Ser escravo é não ter autonomia para a vida, ser escravo é não ter autonomia para a morte! Ser escravo é não ter direito a um gesto de afeto; é não ter direito nem de pedir ao apreste que lhe vá ensombrar a sepultura! Ser escravo, excelentíssimos senhores, é não ter direito a uma cruz, a flâmula divina de nossa alma. É a miséria, o esterquilínio, é o horror, é o nada!! A escravidão e a pena de morte já estão condenadas, pela ciência e seu apelo. Só falta que a legislação arranque-as do seu código para exumá-las nas misérias do passado.”( P.129) FONTE:Uma Luz para a História do Rio Grande Rio Pardo 200 anos, Cultura, arte e memória. 2010 AHMRP
Clube Literário e Recreativo centro Rio Pardo

Apresentação do Enart Lanceiros SC do Sul tema sobre o abolicionismo