segunda-feira, 11 de agosto de 2025

PRIMEIRA USINA EM RIO PARDO

Primeira Usina de Rio Pardo A primeira Usina localizava-se no Alto da Fortaleza a rua Franco Ferreira.Foi instalada em 1911, pelo Sr. Frederico Ernesto Wunderlich. Conforme pesquisa os 4 motores já, existentes foram levados da 1ª Usina para a Nova Usina Elétrica Municipal, que foi inaugurada no dia 07 de agosto de 1955, na Boa Vista.Com a Nova Sede foi comprado um motor mais potente com 375 HP, pelo Sr. Prefeito Faustino Teixeira de Oliveira, solucionando o longo racionamento de energia elétrica em Rio Pardo. Fonte: Jornal de Rio Pardo de 26/06/1955

RIO PARDO CAPITAL DO CONTINENTE DO RIO GRANDE

Nenhum documento encontramos,numa continua pesquisa de seis anos, que nos fornecesse, oficialmente, a prova de que Rio Pardo tivesse sido algum dia capital do Rio Grande, como muitos dizem. Apenas, e isso sim, sabemos ter ele, por vezes, centralizado a administração do continente de São Pedro, quase que exclusivamente militar, no século XVIII. É que o Rio Grande dependeu por muito tempo de Santa Catarina e só foi elevado á Capitania na a na alvorada do século XIX. Logo após a fundação do forte Jesus Maria José, é verdade, fez Gomes Freire de Andrade, de Rio Pardo o centro de irradiação de suas ordens, e ali esteve muitos meses,até seguir para a fronteira no desempenho da comissão de limites para que fora nomeado. Também é fato que, desde 1760, assumira o governo militar do continente gaúcho o coronel Inácio Eloi de Madureira, tendo por sede o Presídio do Rio Grande. Mas, pelo seu desastre militar, entregando aquele presídio aos espanhóes, foi substituído no governo pelo Tenente – coronel Luiz Marques da Silva Pais, em 10 de junho de 1763,que só veio a assumi-lo mais tarde, (1764) sendo transferida a respectiva sede para Viamão. Para substituir o primeiro, interinamente, enquanto não chegasse o novo governador, ao que parece, foi nomeado o Tenente- coronel Francisco Barreto Pereira Pinto, para ficar à testa do leme do “Governo de todo o Continente do Rio Grande”, a 8 de junho de 1763, o qual, na ocasião, comandava o forte de Rio Pardo, de onde se dirigiu, por algum tempo, os destinos de nossa terra, até passá-lo ao seu sucessor. Mais tarde ainda,na ocasião dos planos de Vertiz para a conquista do Rio Grande, em 1773, o que é certo é que o então Governador do Rio Grande do Sul José Marcelino, encontava-se em Rio Pardo, à frente dos soldados portugueses e gaúchos, quando ali chegou o general espanhol, permanecendo José Marcelino ali, depois da retirada de Vertiz. Ora, o que se deduz de tudo isto, é que Rio Pardo por vezes foi uma espécie de capital do Rio Grande, tendo possuído três governadores, que ali fixaram o seu centro de ação por alguns anos: Gomes Freire de Andrade,Francisco Barreto Pereira Pinto e José Marcelino de Figueiredo. De que Rio Pardo centralizou por vezes o governo do Rio Grande, prova-o ainda o celebre conselho de guerra a que respondeu o Coronel Tomaz Luiz Osório, ascendente do General Osório, o qual, na Angustúra de Castilhos,fora obrigado a capitular perante o exército Espanhol comandado por D Pedro Cevalos. O processo a que respondeu ele inciou-se em Rio Pardo em 14 de fevereiro de 1764, indo terminar no Rio de Janeiro, mais tarde.Serviu de escrivão do mesmo Estevam da Silva Monteiro, tendo sido chamados a Rio Pardo, para deporem, como testemunhas, o Dr. Manoel da Costa Moraes, Barbarrica, Provedor da Fazenda Real do Continente, e o Tenente-Coronel Francisco Barreto Pereira Pinto, sendo ouvido também o acusado. E aí está como Rio Pardo, embora não oficialmente, foi a Capital do Continente do Rio Grande. Fonte:Livro História de Rio Pardo, pg16 a 19, 1946 De Paranhos Antunes

terça-feira, 5 de agosto de 2025

DIA NACIONAL DO PATRIMONIO HISTÓRICO - 17 DE AGOSTO

Patrimônio Histórico representa a história e o desenvolvimento de um povo, de uma comunidade, sua cultura e arquitetura mantendo viva a sua tradição cultural. A ideia de preservar o Patrimônio Histórico foi criada em 1937, pela lei nº 378 no governo de Getúlio Vargas, com objetivo de proteger prédios, monumentos, igrejas, ruínas, praças, artes seus bens culturais. Patrimônio é tudo aquilo que pertence a uma região. É a herança do passado e o que o povo cria hoje. É obrigação de todas as pessoas, preservar, transmitir e deixar todo esse legado às gerações vindouras. Do patrimônio cultural fazem parte bens imóveis. O patrimônio histórico representa os bens materiais ou naturais que possuem importância na história de determinada sociedade ou comunidade. Pode ser prédios, ruínas, estátuas, esculturas, templos, igrejas, praças, ou até mesmo parte de uma cidade, por exemplo, o centro histórico.